Ativista detido após escalar pilar da Ponte 25 de Abril para colocar bandeira da Palestina
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Ativista detido após escalar pilar da Ponte 25 de Abril para colocar bandeira da Palestina

O homem declarou ter agido “como forma de manifestação e única maneira de ser ouvido sobre o tema da Palestina. Foi detido no local e será presente esta segunda-feira a tribunal.
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Um homem foi detido este domingo, 19 de outubro, depois de escalar um dos pilares da Ponte 25 de Abril e colocar uma bandeira da Palestina no topo da infraestrutura. A ação, que causou momentos de tensão e levou à intervenção de várias entidades, foi descrita pela PSP, em comunicado, como “uma situação de perigo para pessoas e bens”.

De acordo com o Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública, o alerta foi dado pela Lusoponte ao início da manhã, depois de o indivíduo ter sido avistado a caminhar sobre um dos tubos metálicos laterais do tabuleiro, no sentido Sul-Norte. O ativista tentava alcançar o ponto mais alto do pilar, a cerca de 190 metros de altura, quando foi localizado pelas autoridades.

Durante cerca de dez minutos, os polícias tentaram estabelecer contacto visual e verbal, sem sucesso. Pouco depois, "o indivíduo colocou no topo superior do pilar da Ponte 25 de Abril uma bandeira de grandes dimensões alusiva à Palestina, percorrendo todo o pilar com outra bandeira de pequenas dimensões", refere a PSP.

Perante o risco evidente, as equipas da PSP, em articulação com elementos das Infraestruturas de Portugal, acederam ao topo da ponte pelo interior do pilar, conseguindo finalmente abordar o indivíduo e garantir a sua descida em segurança.

O homem declarou ter agido “como forma de manifestação e única maneira de ser ouvido sobre o tema da Palestina”. Segundo apurou a polícia, terá acedido à ponte através do túnel ferroviário da Fertagus, no Pragal.

Durante as diligências foram apreendidos vários objetos, incluindo duas bandeiras da Palestina, uma corda de nylon, um arnês de segurança, um tablet, uma powerbank e fita isoladora.

O ativista foi detido no local e será presente esta segunda-feira, 20 de outubro, no Tribunal de Lisboa, Secção de Pequena Criminalidade, para primeiro interrogatório judicial.

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