Sociedade
03 dezembro 2021 às 22h06

Covid-19. Há 34 casos de Ómicron em Portugal

Conclusões constam no "relatório das linhas vermelhas" do Instituto Ricardo Jorge,

DN

Portugal tem pelo menos 34 pessoas infetadas com a variante Ómicron da covid-19, segundo foi esta sexta-feira revelado pelo Instituto Ricardo Jorge.

O número, reportado às 18h00 deste dia, consta no "relatório das linhas vermelhas" desta instituição, que faz o balanço da pandemia no país.

"No que diz respeito à variante Ómicron, às 18h do dia atual, estão identificados um total de 34 casos. Estes casos incluem os casos sequenciados para a variante Ómicron e os casos nos quais foram identificadas mutações específicas, fortemente preditores da variante Ómicron. De momento, estes casos foram assintomáticos ou apresentaram sintomas ligeiros, não tendo ocorrido internamentos ou óbitos", pode ler-se no documento.

De resto, a evolução da doença no território nacional apresenta "uma tendência fortemente crescente", segundo o documento, com 386 novos casos por 100 mil habitantes, em acumulado nos últimos 14 dias.

"O R(t) apresenta valor igual ou superior a 1, indicando uma tendência crescente da incidência de infeções por SARS-CoV-2 a nível nacional (1,13) e em todas as regiões", pode ler-se ainda.

A nível hospitalar, "o número de casos de COVID-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos no continente revelou uma tendência fortemente crescente, correspondendo a 50% (na semana anterior foi de 40%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas".

Perante este cenário a conclusão dos especialistas do Instituto Ricardo Jorge é que a "atividade epidémica de SARS-CoV-2 [encontra-se em] intensidade elevada, com tendência fortemente crescente a nível nacional. A pressão nos serviços de saúde e o impacto na mortalidade são moderados, mas com tendência crescente".

Além disso, "a emergência de uma nova variante de preocupação (Ómicron), suporta a necessidade de reforçar a vigilância epidemiológica, virológica e do controlo de fronteiras em Portugal, até serem conhecidas mais informações".

Tópicos: COVID-19, Sociedade