Há menos de um século, em 1927, existam cerca de dois mil milhões de pessoas em todo o mundo. Hoje somos mais de 7,7 mil milhões a habitar o planeta Terra. A este ritmo, consideram os especialistas, não será possível alimentar toda a população mundial. A solução, acredita o presidente da Portugal Insect, estará na utilização de insetos como base para a alimentação humana, nomeadamente através da produção de farinhas ricas em proteína. "Temos que deixar de olhar para o inseto como uma coisa estranha e esquisita. Isto é o futuro, porque faz a ligação entre pontas da cadeia de valor que estavam desconexas", explica Rui Nunes em entrevista ao DN. Mais do que uma experiência gourmet, o consumo destes alimentos pode ser a chave para atingir alguns dos 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) para 2030.