Alvito, Cuba e Penedono são os três concelhos em risco extremo
Alvito é o caso mais grave com 2958 casos de infeção por 100 mil habitantes. Há ainda oito concelhos em risco muito elevado.
Portugal tem três concelhos em risco extremo de infeção pelo coronavírus - Alvito, Cuba e Penedono -, mais um em relação à semana anterior, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado esta sexta-feira.
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O risco extremo de infeção verifica-se quando um concelho tem uma incidência cumulativa a 14 dias acima dos 960 casos de infeção por 100 mil habitantes.
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No boletim da passada sexta-feira, dia em que são comunicados os valores dos concelhos, Alvito e Cuba eram os únicos que se encontravam neste patamar de risco extremo, mas os dados de hoje da DGS incluem também Penedono.
Alvito apresenta agora uma incidência cumulativa a 14 dias - entre 30 de setembro e 13 de outubro - de 2958 casos de infeção, Cuba de 1100 e Penedono de 1166.
Na nota explicativa dos dados por concelhos é referido que a incidência cumulativa "corresponde ao quociente entre o número de novos casos confirmados nos 14 dias anteriores ao momento de análise e a população residente estimada".
Em risco muito elevado, ou seja, com uma incidência de entre 480 e 959,9 casos por 100 mil habitantes, estão oito concelhos, mais quatro em relação à semana anterior: Arganil (701 casos), Arouca (548), Campo Maior (886), Castelo Branco (485), Ferreira do Alentejo (820), Pedrógão Grande (732), Proença-a-Nova (525) e Reguengos de Monsaraz (524).
Entre ao 240 e os 479,9 casos por 100 mil habitantes a 14 dias o boletim relata a existência de 15 concelhos nessas condições. Segundo o boletim, entre os 120 e os 239,9 casos por 100 mil habitantes a 14 dias estão 43 concelhos, menos sete do que na semana anterior.
Com uma incidência de zero casos estão agora 40 concelhos, mais um do que o registado pela DGS na semana anterior.
Portugal regista hoje mais 766 casos confirmados de infeção com o coronavírus SARS-CoV-2, sete mortes associadas à covid-19 e redução nos internamentos em enfermaria e cuidados intensivos, segundo dados da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Segundo o boletim epidemiológico da DGS divulgado esta sexta-feira estão internadas 301 pessoas, menos 20 do que na quinta-feira, das quais 55 em unidades de cuidados intensivos, menos uma nas últimas 24 horas.
Entre as sete pessoas que morreram, uma era da faixa etária entre os 70 e 79 anos e os restantes seis tinham mais de 80 anos. Dos óbitos registados dois ocorreram na região de Lisboa, três no Centro e dois no Alentejo.