Segundo dia com mais de 30 mortos e internados voltam a subir

Dados da DGS indicam que se estão 1733 pessoas internadas devido à covid-19, ou seja mais 34 do que na sexta-feira, das quais 163 nos cuidados intensivos.
Publicado a
Atualizado a

Portugal registou, nas últimas 24 horas, 38 136 novos casos de covid-19, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Mais 33 pessoas morreram devido à infeção por SARS-CoV-2, menos uma do que ontem, indica ainda o relatório deste sábado (15 de janeiro). Desde 3 de março, ou seja há mais de 10 meses, que não se registavam tantos óbitos por causa da doença, tendo nesse dia sido declarados 41.

Neste momento há mais 10 036 novos casos ativos da doença e mais 28 067 recuperados. Há ainda mais 10 202 contactos em vigilância.

Em 24 horas registaram-se mais 34 internamentos, num total de 1 733, dos quais 163 em cuidados intensivos, ou seja mais um do que na sexta-feira.

A região do norte é aquela que apresenta maior número de infeções, com 14 899 novas e 12 mortos. Segue-se a de Lisboa e Vale do Tejo com 13 585, mas com 14 mortos. A região centro registou mais 4 649 novos casos de covid-19 e cinco mortos; a do Alentejo 1 224 novos casos e um óbito; e a do Algarve 1 219 e sem qualquer morto.

Na região autónoma dos Açores há mais 427 novos casos, sem óbitos a registar e na da Madeira mais 2133 novas infeções e uma morte.

Cerca de 90 mil pessoas são chamadas este sábado a ser vacinadas com a dose de reforço contra a covid-19, por irem integrar as 16.400 mesas de voto nas eleições legislativas ou serem funcionários das juntas de freguesia.

Segundo um comunicado conjunto do Ministério da Saúde e do Ministério da Administração Interna divulgado na quinta-feira, a vacinação no dia de hoje fica dedicada a este universo, "convocado por SMS, através de agendamento central".

Para as pessoas elegíveis que não recebam a mensagem, haverá senhas digitais, mediante a apresentação de um documento comprovativo das funções em causa.

O coordenador do plano de vacinação, Carlos Penha-Gonçalves, coronel do exército, disse à Lusa que o número de pessoas elegível neste caso está estimado em 90 mil, que representa o universo da capacidade vacinal de um dia, razão pela qual os centros de vacinação vão estar dedicados exclusivamente a este processo associado às eleições legislativas.

O regime de teletrabalho obrigatório, decretado pelo Governo no final de dezembro de 2021 devido ao agravamento da pandemia de covid-19, termina este sábado, voltando a ser recomendado para todas as empresas.

Por seu lado, o teletrabalho continua obrigatório no caso dos trabalhadores imunodeprimidos, trabalhadores com deficiência e grau de incapacidade superior a 60% e pessoas com dependentes a cargo que sejam doentes de risco e tenham de assistir às aulas à distância.

A adoção do teletrabalho volta a exigir o acordo entre empregador e trabalhador, conforme estabelece o Código do Trabalho.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt