Os Serviços de Informações e Segurança (SIS) localizaram cidadãos portugueses nas fileiras do Estado Islâmico e desde 2013 estão a acompanhar "um grupo de indivíduos de nacionalidade portuguesa e lusodescendentes" que está na Síria, com ligações ao grupo terrorista..O relatório do SIS, citado pelo Observador, aponta que não existem informações de "planificação ou execução de atentados" em Portugal. No entanto, as autoridades reconhecem que a ameaça é real, tendo em conta as estruturas de apoio logístico, "de radicalização e de recrutamento"..O relatório refere também a atração que a jihad síria exerce sobre "os extremistas europeus entre os quais se incluem cidadãos portugueses ou de origem portuguesa". O Estado Islâmico é mesmo apelidado de uma "máquina propagandística"..Os pedidos de ajuda internacional relacionados com o terrorismo aumentaram em 2015. Foram abertos 118 processos (em 2014 foram 56), destes 106 tiveram origem nos países europeus que estão integrados na rede Europol e 12 da Interpol..Portugal é visto como um país que pode servir de local de passagem e, por isso, as autoridades portuguesas recebem pedidos de informação para assim tentar controlar a passagem de pessoas suspeitas no país.