Segurança: PSD pede contas a dirigente que nomeou
A estratégia de combate ao terrorismo aprovada em 2015 prevê vários planos de prevenção que o PSD quer conhecer
A secretária-geral do Sistema de Segurança Interna, Helena Fazenda, nomeada em 2014 pelo governo de Pedro Passos Coelho, é o alvo implícito de um projeto de resolução da iniciativa do PSD, que quer ver cumpridas várias medidas da Estratégia Nacional de Combate ao Terrorismo (ENCT), aprovada em 2015 ainda pelo anterior executivo, cuja responsabilidade de coordenação é daquela dirigente. O diploma, defendido ontem no parlamento, pelo deputado Fernando Negrão, lembra que "no recém-aprovado Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) ficou claro que o risco de ameaça terrorista pode agravar-se no nosso país, tendo em conta os indícios detetados e o caso identificado de dois cidadãos estrangeiros que integravam, a partir do nosso país, uma rede de recrutamento jihadista". Negrão sublinhou que "é da máxima importância que o nosso país disponha de instrumentos adequados que estejam à altura da natureza das ameaças transnacionais". É como essa preocupação que recomenda ao governo "dar integral cumprimento à ENCT, designadamente no que diz respeito à elaboração e/ou atualização das estratégias e planos aí previstos". A "elaboração" dos planos para prevenir a radicalização e o recrutamento para o terrorismo; contra ataques nucleares, biológicos, químicos e radiológicos; para proteção das infraestruturas críticas; contras as ciberameaças e de proteção das comunidades portuguesas no estrangeiro. O PSD quer também ver aprovado um "Plano Estratégico de Segurança dos Aeroportos"