Portugal tem mais mulheres licenciadas em ciências que a média da OCDE

País está entre os cinco que cresceram mais de 10 pontos percentuais nesta área. Alunas têm menos autoconfiança na resolução de problemas de matemática e ciências, mas eles chumbam mais.
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Portugal é um dos cinco países da OCDE em que as mulheres licenciadas na área das ciências aumentaram dez pontos percentuais entre 2000 e 2012. Chegam agora aos 56%, bem acima da média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que se fica pelos 41%. A acompanhar esta tendência, que espelha a diminuição das diferenças entre homens e mulheres na educação e no mercado de trabalho, estão a Alemanha, República Checa, Eslováquia e Suíça.

Os dados do novo relatório "ABC da Igualdade de Género em Educação: Aptidão Comportamento e Confiança", revelado esta quinta-feira, deixam mais uma vez claro que "a aptidão não tem género" e que as diferenças registadas dependem de outros fatores que têm de ser trabalhados.

Um desses exemplos é a falta de confiança das raparigas para resolver problemas de matemática e ciências. Se por um lado, elas estão a aumentar a sua presença na ciência (ciência, ciências físicas, matemática e estatísticas e computação), por outro lado mostram-se mais inseguras.

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