Ministério corta 57% das turmas de 5.º, 7.º e 10.º anos nos contratos de associação
Dados representam um corte de 370 turmas de início de ciclo - face às 650 aprovadas pelo anterior governo
O Ministério da Educação pretende cortar, em mais de metade, as 650 turmas de contrato de associação, do 5.º, 7.º e 10.º ano de escolaridade, aprovadas pelo anterior governo, nos concursos plurianuais realizados em 2015. Ou seja: no próximo ano letivo, cerca de 370 destas turmas já não irão abrir.
A redução foi anunciada aos representantes dos colégios, nas reuniões que terminaram há pouco na Avenida 5 de Outubro. Os colégios revelaram que, das 79 escolas com contrato de associação, 39 não irão abrir qualquer turma de início de ciclo no próximo ano letivo, confirmando a intenção de avançarem para os tribunais.
Ao que o DN apurou, a proposta que a secretária de Estado Alexandra Leitão apresentou hoje à Associação de Estabelecimentos do Ensino particular e Cooperativo já representa uma revisão em baixa das primeiras conclusões do "estudo da rede" promovido pelos serviços do Ministério da Educação, que apontavam para uma redução de 70% destas turmas de início de ciclo face às que foram aprovadas para o presente ano letivo. Os colégios de Coimbra, em particular, e de várias zonas do Norte do País, deverão ser especialmente afetados pela medida
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No total, os contratos de associação, assinados com 79 colégios, abrangem 1722 turmas, sendo que 650 são de início de ciclo. O custo anual por turma é de 80 500 euros.