Marcelo foi "ver as condições e dar estímulo" ao DCIAP
O Presidente da República foi esta quarta-feira "ver, ouvir as condições e dar um estímulo" ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), em Lisboa, dada a sua importância no funcionamento e realização da Justiça.
"Tenho falado na necessidade de convergências na Justiça", a qual importa que seja "para todos", disse Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, no final de uma visita em que esteve acompanhado pela ministra da Justiça e pela Procuradora-Geral da República.
A visita constituiu mais um testemunho de que o Presidente está "muito empenhado no funcionamento" do DCIAP, que "é uma peça fundamental" no funcionamento da Justiça por ser uma "unidade muito especializada" e dirigida a uma "criminalidade muito complicada".
Esses "crimes muito complexos" vão desde as áreas da "saúde pública" aos de "colarinho branco e combate à corrupção" ou aos "económicos e financeiros", elencou o Chefe do Estado.
A Justiça, para funcionar, tem de "ser rápida e não deixar de ser justa", insistiu Marcelo Rebelo de Sousa, que esta tarde encerra a conferência "Que Justiça Queremos?", organizada pela Associação Sindical dos Juízes Portugueses.
O DCIAP, dirigido pelo procurador-geral adjunto Amadeu Guerra, é um órgão de coordenação e direção da investigação e de prevenção da criminalidade violenta, altamente organizada ou de especial complexidade, sendo um dos mais mediáticos e complexos da atualidade o que envolve o ex-primeiro-ministro José Sócrates.