"Obrigada Manel, por todas as Danças"

O agradecimento público "pelas danças" e pela liberdade ao homem que mudou a noite de Lisboa
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Foram muitos os amigos de Manuel Reis que usaram as redes sociais para homenagearem Manuel Reis, o fundador da discoteca Frágil e do Lux Frágil, em Lisboa, que morreu este domingo, aos 71 anos, vítima de doença prolongada. Várias figuras públicas quiseram também deixar o seu agradecimento ao homem que mudou a noite da capital.

"Há pessoas que conseguem deixar a sua marca numa cidade. Nos seus dias e nas suas noites. Manuel Reis, um algarvio de nascimento, mudou, desde a minha adolescência, a noite da minha. Como alfacinha orgulhoso de ter nascido numa das mais belas cidades do mundo, tenho-lhe esta dívida", escreveu Daniel Oliveira, comentador do Eixo do Mal da SIC Notícias.

Joana Vasconcelos, amiga de "Manel", como era conhecido na noite lisboeta, publicou uma imagem do empresário e de uma das suas peças, que ocupou um dos espaços emblemáticos de Manuel Reis, com as seguintes palavras: "Obrigada Manel, por todas as Danças"

Também o comentador Pedro Marques Lopes quis deixar o seu agradecimento público a quem fez "muitos homens e mulheres mais felizes" num pequeno texto partilhado no Twitter.

Fernanda Câncio, que, a 5 de março, no DN, já tinha escrito que "[Manuel Reis] é um génio da liberdade. Alguém que trabalha para libertar. Fê-lo no Frágil, continua a fazê-lo no Lux. Corpos, cabeças, ideias, costumes - da maneira mais eficaz e antiga que existe, a de criar lugares de encontro, de cruzamento, de troca, de entrega, de comunhão, de amor: cidades dentro da cidade. Cidades de dança", voltou a frisar o contributo do empresário para a cidade que descreve como "life changing".

André Teodósio, um dos amigos de Manuel Reis, escreveu um longo texto na sua página de Facebook, que entretanto tem sido partilhado nas redes sociais, onde refere que "O seu desaparecimento só pode ser honrado com o seu lugar no Panteão Nacional".


Francisco Seixas da Costa também usou o Facebook para afirmar que sem Manuel Reis "uma certa Lisboa iria acontecer na mesma, mas não era a mesma coisa".

O antigo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, João Soares, e Margarida Martins, atual presidente da Junta de Freguesia de Arroios, que se transformou numa figura da noite de Lisboa quando foi porteira no Frágil, foram as primeiras figuras públicas a prestarem homenagem ao "amigo" e "mestre".

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