"Baixa e Vil" e "idiota útil". Vices da bancada do PSD respondem a Sofia Vala Rocha

"Aproveitar o último dia de campanha para achincalhar a líder dessa sua lista e atacar o presidente do seu partido é mau demais"
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"Eu considero que Pedro Passos Coelho matou o PSD em Lisboa e foi um homicídio qualificado", afirmou Sofia Vala Rocha, quinta da lista dos sociais-democratas à capital. Foi uma das frases mais fortes de uma entrevista ao DN onde teceu duras críticas, não só ao líder do partido, como a Teresa Leal Coelho, número um da lista de que faz parte.

Agora, surgem as reações, com dois vice-presidentes da bancada parlamentar do PSD, Carlos Abreu Amorim e Sérgio Azevedo, a usarem o Facebook para criticar Sofia Vala Rocha.

"A ambição mata, na política e na vida. Mas ver alguém que integra uma lista autárquica aproveitar o último dia de campanha para achincalhar a líder dessa sua lista e atacar o presidente do seu partido é mau demais. Se a senhora pensava isso tudo nunca deveria ter aceitado o lugar de candidata; ou já o deveria ter abandonado e guardado os seus acintes para depois das eleições. Fazer o que agora fez revela-a mais do que devia. Aconteça o que acontecer no PSD e no país, nunca mais ninguém confiará minimamente em quem foi capaz de perpetrar, no dia de hoje, uma coisa tão baixa e tão vil", escreveu Carlos Abreu Amorim.

Já Sérgio Azevedo, na mesma rede social, escreveu: "Existem coisas sobre as quais não podemos ficar indiferentes. Porque a indiferença sobre certas coisas dá azo a uma certa medida de aquiescência ao disparate e à prejudicialidade objetiva tão presente nos últimos tempos e tão desejada por vários. Dar uma entrevista nas vésperas de uma eleição autárquica a desancar o líder do PSD e a candidata Teresa Leal Coelho e ao mesmo tempo ser candidato nessa eleição é um exercício cósmico. Para não dizer repugnante"

"No fundo é servir de expediente, atabalhoado e pateta, aos interesses daqueles militantes do PSD, sejamos claros, que desejam um falhanço do seu próprio partido pois só assim podem almejar a conquista do seu poder interno. É ser-se, como se costuma dizer, idiota útil. O idiota útil acaba sempre por revelar mais sobre si do que o grupo ou o interesses para quem vai prestando serviço. E isso é bom. É bom porque revela intenções e prioridades. A minha eu sei qual é. Um bom resultado do PSD em Lisboa e ajudar Passos Coelho a voltar a ser Primeiro-ministro. É assim desde 2008", acrescentou.

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