Cristas quer ser "alternativa robusta" a governo PS

Candidata à presidência do CDS diz que centro direita "tem de crescer" para ser uma "alternativa ambiciosa e credível".
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Assunção Cristas disse esta quinta-feira que o CDS tem de "crescer e ser uma alternativa robusta" ao atual governo "assente nas esquerdas radicais".

A deputada do CDS falava em conferência de imprensa na sede do CDS, horas depois de o eurodeputado Nuno Melo ter anunciado que não era candidato à presidência do partido.

"O CDS nunca foi o partido de um homem só e não será garantidamente o partido de uma única mulher", declarou a candidata à sucessão de Paulo Portas, presidente do CDS nos últimos 16 anos.

"O centro direita tem de crescer para garantir" que conseguirá ser uma "alternativa ambiciosa e credível" ao atual governo "assente nas esquerdas radicais", frisou a candidata, adiantando que o CDS "assente na democracia cristã é o partido mais bem posicionado" para isso.

Assunção Cristas adiantou que o CDS e o PSD "são partidos separados" e com "projetos autónomos" que têm "ambições semelhantes" de crescer eleitoralmente.

"Continuaremos a manter uma relação próxima com o PSD, mas interessa crescer e ser uma alternativa robusta no que vier a ser uma governação que não assente nas esquerdas radicais", insistiu a antiga ministra das Agricultura.

Afirmando que "o CDS precisa de todos", numa referência direta a Nuno Melo, Assunção Cristas disse estar "preocupada com o país", com um "desgoverno que torna tudo aparentemente fácil" e com "um governo que desfaz sem gradualismo" e que "desconfia do setor privado e social".

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