Advogado constituído arguido no caso 'Universo Espírito Santo'

Escritórios da Abreu Advogados foram alvo de buscas
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Um advogado da sociedade Abreu Advogados foi hoje constituído arguido no âmbito de buscas que visaram a apreensão de documentos da investigação de um cliente envolvido no caso 'Universo Espírito Santo'.

A Procuradoria-Geral da República, numa resposta enviada à agência Lusa, confirma a realização de buscas num escritório de advogados, "no âmbito das investigações relacionadas com o designado Universo Espírito Santo".

A Abreu Advogados confirmou também que o seu escritório em Lisboa foi alvo de uma diligência judicial "que visava a busca e apreensão de documentos no âmbito de uma investigação que tem por objeto um cliente".

A nota explica que "a apreensão de documentos em escritórios de advogados só é admissível com a prévia constituição de um advogado como arguido", tal como aconteceu.

Em setembro de 2016, a PGR divulgou que no denominado "Universo Espírito Santo" o Ministério Público tinha constituído 11 arguidos, nove pessoas singulares e duas coletivas.

Na ocasião foi explicado que havia sete inquéritos autónomos e 220 inquéritos apensos a um dos primeiros, todos relacionados com o denominado "Universo Espírito Santo", no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

Em causa estão suspeitas da prática de crimes burla qualificada, falsificação de documento, falsidade informática, fraude fiscal, infidelidade, abuso de confiança, branqueamento e corrupção no setor privado.

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