Rui Rocha juntou centena e meia de apoiantes num jantar-comício em Lisboa.
Rui Rocha juntou centena e meia de apoiantes num jantar-comício em Lisboa.Foto: Leonardo Negrão

Rui Rocha quer “acabar com o socialismo” na Constituição

Líder da Iniciativa Liberal distribuiu críticas pelos partidos de esquerda num jantar-comício em Lisboa. Destacando o teto das rendas de Mariana Mortágua como uma das “soluções que nunca funcionaram”.
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O presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, confirmou que o seu partido pretende uma revisão constitucional que permita “acabar com o socialismo”. “O caminho não é do socialismo, o caminho é de mais liberdade”, disse, nesta noite de segunda-feira, num jantar-comício, em Lisboa, entusiasmando centena e meia de apoiantes do seu partido com a referência ao preâmbulo do texto fundamental.

Reagindo aos ataques que diversos partidos têm feito às propostas da IL, Rocha defendeu existir um “facto absolutamente determinante nas últimas horas”, que disse decorrer “de a esquerda em Portugal já estar a admitir a derrota”.

Ao longo da sua intervenção, Rui Rocha distribuiu críticas pelos líderes do PCP, do Livre, do Bloco de Esquerda e do PS, sem deixar de defender as propostas do seu partido. Respondendo ao secretário-geral comunista Paulo Raimundo, que acusou a IL de beneficiar os grandes grupos económicos, garantiu que o seu partido quer “beneficiar os portugueses que trabalham, que se levantam cedo e se deitam tarde”.

O liberal também dedicou especial atenção à coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, que considera as propostas da IL perigosas. “Perigoso é defender soluções que nunca funcionaram e que só trariam prejuízo a Portugal”, contraditou, defendendo que não há um exemplo de um país ou cidade onde o teto às rendas que a bloquista pretende tenha funcionado.

A Pedro Nuno Santos, que “também tem insistido na mesma tecla”, Rocha teve a dizer que as propostas da IL para a saúde “são medidas que na Alemanha e na Holanda funcionam muito melhor do que o Serviço Nacional de Saúde que o PS deixou”.

Sobre o dia seguinte às eleições de 18 de maio, Rocha prometeu uma “coligação sólida, permanente e consistente”. Mas com os portugueses e não com a AD, com quem está a disputar votos. “A frase que mais tenho ouvido é desta vez é liberal”, disse.

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