Paulo Raimundo esteve no Museu Nacional da Resistência e da Liberdade, inaugurado há um ano, em Peniche.
Paulo Raimundo esteve no Museu Nacional da Resistência e da Liberdade, inaugurado há um ano, em Peniche.CARLOS BARROSO/LUSA

Raimundo critica PS encostado a caminho "errado” sem enfrentar direita e extrema-direita

Para o líder comunista, é preciso “enfrentar a direita e a extrema-direita de olhos nos olhos, com coragem e determinação”.
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O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, reiterou este domingo, em Peniche, que o Partido Socialista está a ir por um “caminho errado”, sem “enfrentar a direita e a extrema-direita”.

“O PS tem um programa que é muito poucochinho e cada vez mais se encosta a um caminho que é errado”, reafirmou, à margem da homenagem aos resistentes antifascistas no Museu Nacional da Resistência e da Liberdade, inaugurado há um ano.

Para o líder comunista, os socialistas “pedem votos em todo o lado para garantirem que têm as condições para dar a mão ao PSD, que foi isso que fizeram este ano e é isso que se preparam para fazer no futuro, e o país não precisa disso”.

O secretário-geral do PCP exemplificou com o que PS e PSD defendem para o salário mínimo nacional.

“A diferença de um para o outro são dez euros. Nós precisamos de um aumento de salário já, porque é agora que faz falta. Ora, isso não vai lá, já se percebeu, com o PS ou o PSD”, disse.

Para o líder comunista, é preciso “enfrentar a direita e a extrema-direita de olhos nos olhos, com coragem e determinação”.

“Precisamos com esta mesma coragem e determinação abrir o caminho da política que, de uma vez por todas, responda aos interesses da maioria do nosso povo. Ora, isso não se faz dando continuidade a esta política desastrosa e só se faz retomando estes caminhos de abril, que ficaram afirmados no dia 25 de Abril por muitas e muitas pessoas na rua”, defendeu em alternativa.

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