O PSD acusou este domingo o PS de apresentar como programa eleitoral uma “receita para o desastre” com o qual regressaria “o empobrecimento que terminou na bancarrota”, referindo que “Portugal voltaria a ter défice e a aumentar a dívida pública”.Numa reação na sede do PSD ao programa eleitoral do PS apresentado no sábado, Manuel Castro Almeida, ministro Adjunto e da Coesão Territorial e cabeça de lista do PSD por Portalegre, afirmou que o “desespero apoderou-se do PS”, acusando os socialistas de “prometer tudo a todos sem fazer contas a nada”.“Se este programa alguma vez fosse aplicado Portugal voltaria ao tempo do empobrecimento que terminou na bancarrota. Pedro Nuno Santos seria o novo José Sócrates. O PS entrou em roda livre, veio ao de cima o seu lado mais imaturo, menos ponderado”, apontou, repetindo a comparação já feita anteriormente por Luís Montenegro..Montenegro acusa PS de “prometer tudo a toda a gente, à boa maneira de José Sócrates”. Considerando que este programa “é o fim das contas certas, é o enterro do equilíbrio orçamental do Estado”, Castro Almeida afirmou que “Portugal voltaria a ter défice e voltaria a aumentar a dívida pública”.“Deixaria de ter possibilidade de aumentar as pensões e os salários da função pública, não teria qualquer hipótese de baixar o IRS, deixaria de ter um dos maiores crescimentos da União Europa”, disse.Para o ministro, “o programa do PS é uma receita para o desastre” e “se fosse posto em prática atiraria o país outra vez para 2011”.“Decerto não foi por acaso que Fernando Medina não estava presente nesta apresentação”, referiu..PS propõe IVA zero de forma permanente num cabaz de bens alimentares e salário mínimo nos 1110 euros em 2029.Bloco de Esquerda diz que programa do PS não baixa preços das casas e propõe estabelecer teto nas rendas