A economia portuguesa cresceu 1,9% no segundo trimestre deste ano, em termos homólogos, e 0,6% face ao trimestre anterior, segundo a estimativa rápida divulgada esta quarta-feira, 30 de julho, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). "O contributo negativo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB [Produto Interno Bruto] foi menos acentuado, refletindo a desaceleração mais pronunciada das importações de bens e serviços que a observada nas exportações de bens e serviços", explica o INE.Neste mesmo dia, a Entidade Orçamental registou um excedente de 2.008,6 milhões de euros até junho, uma melhoria de 4.680,6 milhões de euros face ao mesmo período do ano anterior, justificando-se os dados com o "crescimento da receita (13,9%) superior ao da despesa (4,5%)."José Luís Carneiro, ainda antes de entrar em São Bento para reunir com Montenegro, criticou a leitura dos números. "O governo anunciou um saldo orçamental positivo. Mas se descontarmos o valor que resultou das alterações dos prazos fiscais - IRC passou de 15 de julho para 30 de junho e, isso, só por si, vale 2. 600 milhões, mais IVA e IRS), que no total significam 3 .000 milhões e 100 mil euros, chegamos à conclusão de que, sem esse 'truque”', teríamos tido saldo orçamental negativo", considerou o secretário-geral, em nota enviada à comunicação social pela sua assessoria de Imprensa..Estado regista excedente orçamental de dois mil milhões até junho.Saúde e Defesa marcam reunião entre José Luís Carneiro e Montenegro