O candidato a Presidente da República António José Seguro classificou esta segunda-feira, 10 de novembro, a polémica que envolve o adversário Henrique Gouveia e Melo como reveladora de “uma grande imaturidade política”.“Vejo-a como reveladora de uma grande imaturidade política desse candidato”, afirmou António José Seguro, depois de desafiado pelos jornalistas a comentar a polémica que envolve o também candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo.No domingo, a Lusa noticiou que o almirante Gouveia e Melo só decidiu avançar para Belém quando leu uma notícia no Expresso de que Marcelo Rebelo de Sousa pretendia travar a sua candidatura presidencial através da sua recondução como chefe da Armada.Apesar da insistência, Seguro não quis fazer mais nenhum comentário sobre este assunto, salientando que esteve na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real, para “tratar do futuro de Portugal”.“Para falar com os jovens, para criarmos um país com mais oportunidades, com melhores empregos e para que os jovens que são formados nas nossas universidades não tenham que abandonar o país. Eu quero tratar de futuro, vim para unir, vim para juntar, para congregar e, sobretudo, para fazer de Portugal um país de excelência e um país justo”, afirmou o candidato presidencial.Depois de também questionado sobre a lei laboral, António José Seguro realçou que é candidato a Presidente da República. “Há um debate dos partidos onde eu não me envolvo”, frisou.A UTAD viu ser aprovado, na semana passada, o curso de Medicina.Para António José Seguro, esta aprovação é “uma enorme felicidade para os transmontanos, mas também para as pessoas que defendem o interior, como um recurso nacional”.“Há muita gente que tem a ideia de que o interior é um encargo, não é esse o meu propósito, eu nasci no interior, vivi no interior, tenho os meus investimos no interior e sei bem como essa notícia, para além de ser bem recebida, é um instrumento essencial para o desenvolvimento, para fixar mais pessoas e para que haja um bom contributo, dos muitos que a universidade já tem dado à região e ao país”, realçou.Neste encontro, Seguro esteve acompanhado pela sua mandatária para o distrito de Vila Real, Teresa Albuquerque, presidente do conselho de administração da Fundação da Casa de Mateus.“Deixa-me muito feliz e honrado porque é uma personalidade muito ligada ao património, ao desenvolvimento e ao futuro da região quer como uma líder cultural, mas também preservando uma das atividades mais icónicas desta região, a vitivinicultura. E é uma pessoa que vem de fora da política, o que para mim é uma enorme felicidade porque a minha candidatura vem de baixo para cima, mobilizando o melhor que o país tem”, afirmou o antigo líder do PS.As eleições presidenciais estão marcadas para 18 de janeiro.."Queriam dar-me importância sem ter poder. Foi aí que decidi entrar na política": o que disse Gouveia e Melo sobre a candidatura a PR