De entre os oito principais candidatos à Presidência da República, quatro ainda não entregaram as assinaturas junto do Tribunal Constitucional (TC). A informação está disponível no Portal da Candidatura, onde se vê que André Ventura (apoiado pelo Chega), António José Seguro (apoiado pelo PS), Jorge Pinto (apoiado pelo Livre) e Luís Marques Mendes (apoiado por PSD e CDS) ainda têm aberta a recolha de assinaturas. Tal não significa, contudo, que não tenham já o número mínimo exigido por lei (7500). O prazo para a entrega da documentação - que marca a oficialização da candidatura a Belém - acaba esta quinta-feira, quando faltar exatamente um mês para a primeira volta das eleições presidenciais.Esta segunda-feira, pelas 11h00, André Ventura deslocar-se-á ao Palácio Ratton para entregar a documentação. Meia-hora depois, é a vez de António José Seguro o fazer.Ao que o DN apurou, a candidatura de Jorge Pinto (que foi notícia por, alegadamente, não ter ainda as 7500 assinaturas) entregará o exigido na próxima quarta-feira de manhã. A candidatura de Luís Marques Mendes referiu apenas que a entrega ocorrerá “em breve”. De resto, todos os outros candidatos apoiados pelos principais partidos, e também Henrique Gouveia e Melo, já o fizeram junto do TC. O primeiro a fazê-lo foi, aliás, João Cotrim de Figueiredo, eurodeputado e antigo líder da Iniciativa Liberal.Além destes, também o músico Manuel João Vieira, conhecido como vocalista dos Ena Pá 2000, reuniu as 7500 assinaturas e já as deixou no TC. Já André Pestana, coordenador do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.T.O.P.) ainda aparece como estando a recolher apoios, bem como a psicóloga Joana Amaral Dias, apoiada pelo partido Alternativa Democrática Nacional (ADN).Recorde à vista?Uma breve consulta no Portal da Candidatura permite perceber que estas arriscam-se a ser as eleições presidenciais mais concorridas de sempre. São, ao todo, 45 os nomes registados nesta base de dados. No entanto, quem não reunir as 7500 assinaturas necessárias (que têm de ser validadas também) acabará por ser excluído da corrida. Ainda assim, a possibilidade de haver um recorde de candidaturas é grande. A marca a bater está nos 10 candidatos a irem a votos e foi definida em 2016, ano em que Marcelo Rebelo de Sousa foi eleito pela primeira vez. Agora, esse número pode ser superado. Até este momento, há sete candidatos apoiados por partidos, a que se juntam ainda os ‘independentes’ Henrique Gouveia e Melo e Manuel João Vieira. À entrada para a última semana, este é o cenário e, naturalmente, ainda podem aumentar, o que colocaria o número de candidatos na trilha de um recorde..Presidenciais: Seguro desafia André Ventura a dizer "com clareza" se vai votar contra reforma laboral.As presidenciais e o sistema