Miguel Pinto Luz, em audição em comissão na Assembleia da República, não se ficou por explicações quanto à TAP. O ministro das Infraestruturas e Habitação deixou a garantia de que não há alteração na zona de Leiria, com uma possível substituição na estação da Barosa. "Não há mudanças, vai ser o plano que foi traçado pelo Partido Socialista", acrescentando que "vai avançar até final de 2026".Ora, os deputados manifestaram preocupação com os atrasos no concurso para a linha de Alta Velocidade e que dará, também, um reforço da própria linha de ferrovia nacional noutros casos. O Troço Soure / Carregado prevê uma estação em Leiria e esteve sob consulta pública até final de março. Desde aí que se reivindica o concurso, que não avançou. Em situação igual está o troco anterior, de Oiã a Taveiro, ainda sem novidades visíveis. Daí que o prazo aventado por Pinto Luz para o troço seja ambicioso e gere críticas no Parlamento. Os planos são o final da construção da linha TGV até 2034, mas com a conclusão de Lisboa até Madrid até 2030.Quanto à polémica em Gaia, também preferiu não alimentar especulação. "Expliquei que um consórcio, legitimamente, apresentou uma proposta. A senhora deputada não vai querer que eu, não conhecendo a proposta, a IP [Infraestruturas de Portugal] estando em avaliação, o ambiente [Agência Portuguesa do Ambiente] a avaliar, a Proteção Civil a avaliar, que faça uma discussão consigo do que é justo ou não é justo, se vamos mudar ou se não vamos mudar", disse, quanto à proposta alternativa para a estação da linha de alta velocidade de Gaia, cujo contrato de concessão assinado com o Estado define que será em Santo Ovídio, com ligações a duas linhas de metro, mas que o consórcio AVAN Norte (Mota-Engil, Teixeira Duarte, Alves Ribeiro, Casais, Conduril e Gabriel Couto) quer construir fora do local previsto, em Vilar do Paraíso, sem garantia de construção da respetiva extensão do metro.O ministro também realçou a negociação com vários distritos para consolidar as IP e apostar no transporte BRT, vulgo autocarros elétricos, dando os exemplos de Braga e Guimarães.Foi também abordada a extensão do metro de Lisboa. Os planos continuam numa linha violeta até Loures, mas os secretários de Estado competentes vincaram a importância de esticar a linha amarela até Colégio Militar, onde haverá cruzamento com a linha azul, e Benfica, ainda que sem conjugação com a estação ferroviária..Ministro Pinto Luz e IP chamados ao parlamento para explicar projeto do TGV em Gaia .OE2026: TAP parcialmente privatizada vai manter marca e empregos no país, garante Miguel Pinto Luz