Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS
Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PSTIAGO PETINGA/LUSA

Pedro Nuno Santos vê investigação do MP a obra de Espinho como o caso mais grave da crise politica

Para Pedro Nuno Santos, o país não tem "estabilidade política, nem no presente, nem no futuro, com um primeiro-ministro envolto em suspeitas".
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O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, considerou este sábado a investigação do Ministério Público à maior obra pública de Espinho envolvendo o escritório de Luís Montenegro como sendo o "caso mais grave" desde que a crise política começou.

"Eu aquilo que vos queria dizer é que temos um problema de seriedade e transparência no topo do governo e a pergunta que temos todos de fazer é se queremos ter um primeiro-ministro, que em funções se manterá envolto num clima e ambiente de suspeitas e de dúvidas" afirmou Pedro Nuno Santos aos jornalistas à margem da convenção autárquica da concelhia de Castelo Branco do PS.

O semanário Expresso divulgou que o Ministério Público está a investigar adjudicações na Câmara de Espinho, incluindo a requalificação do canal ferroviário da cidade, com base numa denúncia anónima e que o escritório SP&M, onde Luís Montenegro foi sócio até 2022, consta dos denunciados no inquérito.

"Eu acho que o caso que é noticiado este fim de semana é mesmo o caso mais grave desde que a crise política começou em Portugal envolvendo o primeiro-ministro", afirmou o secretário-geral do PS.

Para Pedro Nuno Santos, o país não tem "estabilidade política, nem no presente, nem no futuro, com um primeiro-ministro envolto em suspeitas".

"A dimensão da transparência e da seriedade é fundamental, mas igualmente importante é conseguirmos ter estabilidade politica", sustentou.

Segundo o socialista é preciso encerrar este capítulo.

"Porque nós não vamos conseguir encerrar este capítulo se no final das eleições vencer Luís Montenegro. Continuará ensombrado em suspeitas algumas delas graves como as do caso que é noticiado este fim de semana", disse.

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