Pedro Passos Coelho, antigo primeiro-ministro.
Pedro Passos Coelho, antigo primeiro-ministro.FOTO: LEONARDO NEGRÃO

Passos Coelho foi convidado a ser um dos autores de livro sobre 'wokismo'

Ex-primeiro-ministro não teve tempo para se juntar a Jaime Nogueira Pinto e Rita Matias, entre outros, em 'Woke Fizemos? - Anatomia de um Totalitarismo Suave'. Mas não faltou ao lançamento do livro.
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O antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho esteve entre mais de uma centena de pessoas que assistiram ao lançamento do livro Woke Fizemos? - Anatomia de um Totalitarismo Suave, que decorreu no final da tarde desta quarta-feira, no El Corte Inglés, em Lisboa. "Fui convidado para escrever para este livro, mas não tive oportunidade", disse Passos Coelho ao DN, no final da sessão, acrescentando que teria tido "o maior gosto em fazê-lo" se tivesse arranjado tempo.

No ano passado, o ex-líder do PSD, que governou Portugal entre 2011 e 2015, encontrando-se agora retirado da política ativa, fez a apresentação do polémico livro Identidade e Família, que reunia ensaios de autores conservadores.

Quanto a Woke Fizemos - Anatomia de um Totalitarismo Suave, o livro organizado por Teresa Nogueira Pinto e Miguel Côrte-Real reúne textos de 16 autores, incluindo Alberto Gonçalves, Helena Matos, Jaime Nogueira Pinto e Rita Matias, com abordagens sobre o impacto desse fenómeno em diversos espaços da vida moderna.

No lançamento houve também um debate moderado pelo publisher do Observador, José Manuel Fernandes, com dois dos autores do livro, Alexandre Franco de Sá e Patrícia Fernandes. O primeiro estabeleceu uma diferença entre o wokismo e o marxismo, referindo que "o marxismo a sério nunca perde o contacto com a realidade social", enquanto a segunda argumentou que, ao contrário do que sucede nos Estados Unidos, o movimento sente-se mais "num certo tipo de comentariado" do que nas universidades.

Pedro Passos Coelho, antigo primeiro-ministro.
Livro defende que a morte do 'wokismo' é exagerada

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