O PAN alargou a corrida autárquica de 2021 para 2025, tentando posicionar-se em muito do litoral e em várias capitais de distrito. São 23 coligações, duas delas com o PSD, e Inês Sousa Real acredita que a meta de integrar executivos vencedores é possível. “Consideraríamos uma vitória ganhar câmaras, ou seja, garantir a representatividade dos autarcas do PAN no Executivo. Temos candidaturas comprometidas com os nossos valores e optámos por apostar onde sabíamos que podíamos cumprir mandatos com acompanhamento e dedicação. É fundamental que consigamos dar sequência, com lugares nas assembleias municipais e, pela primeira vez, em executivos”, diz a porta-voz ao DN. Em termos de coligações, o PAN precisa de vitórias da ex-ministra da Coesão Territorial, apoiada pelo PS e Livre, Ana Abrunhosa, em Coimbra, e de Alexandra Leitão, com PS, Livre e Bloco em Lisboa, para poder entrar num lugar de vereação. Na capital, o PAN tem António Morgado Valente no oitavo lugar da coligação, logo precisaria de uma vitória mais significativa do que a de Moedas em 2021. “Lisboa tem sido uma luta empatada, esperamos que os lisboetas valorizem a alternativa Viver Lisboa. Quanto a Coimbra é uma independente, percebemos todos que há uma marca do PAN em ambas as propostas e queremos que as nossas causas avancem”, comenta Inês Sousa Real, que está coligada com o PSD em duas ocasiões. Em Sintra, com 11 vereadores eleitos, há mais esperança. “Estamos em sexto lugar nessa lista, Marco Almeida é o único sintrense, sabemos que temos possibilidades porque acreditamos na vitória”. Quanto a Faro, ao lado de Cristóvão Norte, vê uma “luta mais renhida”, sabendo da concorrência de PS e Chega na dispersão de votos para os nove lugares de vereação, constatando a “disparidade” nos lugares a atribuir tendo em conta outros territórios.Com pouco mais de 1% na votação autárquica em 2021, o PAN pretende solidificar-se em corridas próprias também, nomeadamente junto às maiores urbes, como é o caso de Setúbal e Almada, e candidatando Hugo Alexandre Trindade, número 2 do partido, a Matosinhos. Nesse concelho, mas também “em Valongo, onde concorremos em todas as freguesias e na Maia”, diz Inês Sousa Real, acalentam-se possibilidades de eleição para cargos de vereação municipal, com uma forte aposta no distrito do Porto. No Funchal, Mónica Freitas, é carta para a Assembleia Regional.Referindo-se como “partido do centro”, sem “preconceitos ideológicos”, no qual justifica que as duas coligações à direita refletem a “continuidade do bom trabalho na proteção dos animais”, a porta-voz revela que rejeitou propostas de coligação pelo território que “não davam garantias às causas do PAN”. .Autárquicas. Número 2 do PAN candidato a Matosinhos