O ministro da Economia, Pedro Reis
O ministro da Economia, Pedro ReisANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

Ministro da Economia espera "solução clarificadora" das eleições antecipadas

Pedro Reis diz que o país está dividido entre "reformistas e situacionistas" e quer ver clarificado quem está em maioria nas eleições de 18 de maio.
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O ministro da Economia, Pedro Reis, disse esta sexta-feira que o país está dividido entre "reformistas e situacionistas" e espera que as eleições antecipadas de 18 de maio resultem numa "solução clarificadora".

O ministro, que falava num debate do International Club Portugal, em Lisboa, sob o mote "Desafios da Economia Portuguesa no atual contexto internacional", em Lisboa, acrescentou que "Portugal hoje é visto como um porto de abrigo e uma plataforma estratégica" para investidores.

O ministro disse também que vê hoje o desenrolar de "uma nova matriz económica" em Portugal, onde "o governo apenas alivia a fiscalidade e a burocracia" das empresas e acrescentou que "um dia se perceberá a vantagem que existe para as empresas que [os ministérios] das finanças e da economia trabalhem de braços dados".

Relativamente à defesa, Pedro Reis afirmou que já foi feito o "rastreamento de todas as empresas capacitadas para entrar no 'cluster'", acrescentando ainda que vai ser criado um grupo de trabalho para acompanhar o tema.

Além disso, o governante disse ainda estar a trabalhar na "compilação de instrumentos financeiros" europeus e portugueses para "a facilitação" do setor e admite querer "fazer parcerias com países que queiram fazer parcerias".

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou eleições antecipadas para o dia 18 de maio após o Parlamento ter chumbado a moção de confiança avançada pelo Governo.

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