Miguel Albuquerque chegou a acordo com o centrista José Manuel Rodrigues para formar um Governo Regional com apoio maioritário na Assembleia Regional da Madeira.
Miguel Albuquerque chegou a acordo com o centrista José Manuel Rodrigues para formar um Governo Regional com apoio maioritário na Assembleia Regional da Madeira.Foto: Gregório Cunha / Lusa

Miguel Albuquerque volta a ser indigitado presidente do Governo Regional da Madeira

Representante da República espera que a próxima legislatura dure até setembro de 2029. Sobre casos judiciais que envolvam o social-democrata, disse que "não podemos prever incidentes de percurso".
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O representante da República na Madeira, Ireneu Barreto, anunciou nesta sexta-feira que irá indigitar Miguel Albuquerque como presidente do próximo Governo Regional, decorrente das eleições deste domingo. O PSD ficou a um deputado da maioria absoluta na Assembleia Regional, mas chegou a acordo com o CDS-PP logo na terça-feira, contando com o seu líder, e único deputado eleito, José Manuel Rodrigues, para assegurar estabilidade.

"Espero que este Governo dure o tempo da legislatura, que será provavelmente até setembro de 2029", referiu Ireneu Barreto, que irá indigitar Miguel Albuquerque, que tem governado a Região Autónoma da Madeira desde 2015, às 16h30 desta sexta-feira. A comunicação aos jornalistas ocorreu depois de o representante da República ter ouvido todos os partidos que elegeram deputados para a Assembleia Legislativa Regional da Madeira: PSD, CDS-PP, Juntos pelo Povo, PS, Chega e Iniciativa Liberal.

Miguel Albuquerque chegou a acordo com o centrista José Manuel Rodrigues para formar um Governo Regional com apoio maioritário na Assembleia Regional da Madeira.
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Todos os partidos madeirenses terão sido unânimes na indigitação de Miguel Albuquerque, que o representante da República espera garantir estabilidade, depois de um ciclo de três eleições regionais no espaço de 18 meses, com os madeirenses e portossantenses a serem chamados a eleger os seus representantes em 2023, 2024 e 2025. "Estão reunidas condições para que isso aconteça", disse, partilhando a sua convição de que "a Região precisa de estabilidade".

Questionado acerca da possibilidade de haver desenvolvimentos nos casos judiciais em que Miguel Albuquerque é arguido, com eventuais acusações, Ireneu Barreto apelou a que "não nos precipitemos e aguardemos com serenidade" o trabalho da Justiça. "Os incidentes de percurso são incidentes que não podemos prever", rematou.

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