Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS.
Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS.Foto: João Sena Goulão/Lusa

Líder do PS: "Há uma trumpetização de Luís Montenegro"

Pedro Nuno Santos começou o primeiro dia oficial da campanha eleitoral em Ponte de Lima e criticou o líder do PSD por pedir ao Chega para "elogiar a sua política".
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O secretário-geral do Partido Socialista criticou o discurso de Luís Montenegro sobre a imigração e a sua aproximação ao Chega. Em campanha em Ponte de Lima, esta manhã, Pedro Nuno Santos afirmou, em relação ao anúncio do Governo de que 4574 estrangeiros vão começar a ser notificados na próxima semana para abandonarem o país em 20 dias, que "a lei é obviamente para cumprir por todos, e quando a lei não é cumprida há notificações para abandono voluntário".

Disse que "em 2019, por exemplo, foram mais do que os 4.500 que soubemos agora. Desse ponto de vista não há diferença. Qual é que é a diferença? É que desta vez temos um primeiro-ministro que diz que há pessoas que têm de ser expulsas do território nacional. Diz isso a sorrir e ainda pede ao Chega para elogiar a sua política. É verdadeiramente a única diferença, e nesse caso há uma trumpetização de Luís Montenegro", disse o lider do PS.

Pedro Nuno Santos acrescenta que "o número que a AD e que o Governo têm feito à volta da imigração tem como único objetivo disputar com o Chega, aproximarem-se do Chega".

Questionado sobre se receia que a AD consiga uma maioria com o apoio da Iniciativa Liberal nas legislativas de 18 de maio, Pedro Nuno Santos disse que não tem "nenhum receio que a AD ganhe estas eleições. E não tenho, porque nós temos neste momento alguém a liderar o Governo que já mostrou que não é sério".

O líder socialista considera que "há uma AD que quer ser influenciada pela Iniciativa Liberal, é uma AD que é perigosa para o país. Já sem a Iniciativa Liberal, a AD tem feito um caminho de privatização, por exemplo, do Serviço Nacional de Saúde, de desvio de recursos públicos do Serviço Nacional de Saúde para financiar o setor privado da saúde. O mesmo querem fazer na Segurança Social".

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