O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, defendeu esta quarta-feira que o relatório preliminar da Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS) reforça a suspeita de "responsabilidades políticas" do ministério da Saúdo nas falhas de informação ao INEM."O relatório preliminar da IGAS vem reforçar a suspeita de responsabilidades políticas do ministério da Saúde na falha de informação ao INEM", escreveu o Pedro Nuno Santos na rede social X.Segundo o relatório preliminar da Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS), o INEM "não recebeu atempadamente a comunicação de pré-avisos das greves gerais convocadas para os dias 31 de outubro e 4 de novembro".O líder do Partido Socialista diz que "a confirmar-se" este impedimento do INEM em definir serviços mínimos por não ter recebido atempadamente do Ministério da Saúde os pré-avisos dos sindicatos, "é algo que se reveste da maior gravidade"Nesse sentido, "não tendo conhecimento dos detalhes neles constantes quanto ao tipo e duração das greves, bem como dos serviços mínimos propostos, ficou inviabilizada a possibilidade de eventual contestação dos serviços mínimos tendente à sua negociação".Esse pedido de negociação por parte do INEM "apenas poderia ter sido feito nas primeiras 24 horas seguintes à respetiva emissão de cada pré-aviso", segundo a IGAS.Ao INEM só chegou o pré-aviso da greve às horas extraordinárias convocada pelo Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH). .IGAS aponta dedo aos serviços do ministério na avaliação à greve dos técnicos do INEM em novembro