O Governo quer rever os regimes de insolvência atualmente em vigor, para facilitar acordos de reestruturação e garantir maior celeridade, de acordo com o Programa do Governo, entregue este sábado, 14 de junho, na Assembleia da República.No documento, o Executivo liderado por Luís Montenegro propõe-se a “rever os regimes de insolvência, adotando as melhores práticas europeias”.O objetivo é “facilitar acordos de reestruturação, garantir celeridade, preservar o valor económico dos negócios e reforçar os instrumentos de controlo dos credores”.O Programa aposta na redução de impostos, como o IRC, e na simplificação fiscal, para melhorar a competitividade das empresas.Pretende ainda a revisão da legislação laboral para “melhorar a adequação do regime legal aos desafios do trabalho na era digital e “equilibrar a proteção dos trabalhadores com uma maior flexibilidade dos regimes laborais”. Aponta ainda “o equilíbrio de interesses sociais na legislação da greve”.No Programa, o Governo propõe um reforço da “capitalização das empresas e o ecossistema de capital de risco, através da criação de um fundo de fundos”, sob a gestão do Banco Português de Fomento.O Programa do XXV Governo Constitucional, saído das legislativas de 18 de maio ganhas pela coligação AD (PSD/CDS), foi entregue hoje na Assembleia da República, pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim.O programa de Governo foi aprovado em Conselho de Ministros na quinta-feira e será discutido na Assembleia da República na terça e quarta-feira..Governo quer que trabalhadores possam escolher se querem subsídios de férias e Natal em duodécimos.Governo compromete-se a aumentar salário mínimo para 1100 euros até ao fim da legislatura