Marcelo Rebelo de Sousa
Marcelo Rebelo de SousaManuel de Almeida/Lusa

Crise na Madeira. Marcelo marca Conselho de Estado para dia 17

O penúltimo passo, a audição dos 18 conselheiros de Estado sobre a crise política na Madeira, está marcado para 17 de janeiro. A data foi esta tarde revelada, em comunicado, pela Presidência da República.
Publicado a
Atualizado a

“Na sequência da audição dos partidos políticos representados na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, o Presidente da República decidiu convocar, nos termos constitucionais, o Conselho de Estado para o dia 17 de janeiro, pelas 15 horas”, refere o comunicado.

O Presidente da República viaja amanhã, quarta-feira, para os Estados Unidos para estar presente, na quinta-feira em Washington D.C., no funeral do antigo Presidente norte-americano Jimmy Carter. O regresso a Lisboa está previsto para o dia seguinte, sexta-feira, e só depois, a 17 de janeiro, se realizará a reunião do Conselho de Estado

Ao DN, Belém já tinha sublinhado a formalidade e factualidade do processo – “O Presidente da República tem de convocar os partidos [reuniões que aconteceram esta tarde] e o Conselho de Estado antes de decidir sobre a dissolução da Assembleia Legislativa Regional” – travando assim, nomeadamente, as certezas do pré-anúncio de 9 de março, feito por Ireneu Barreto, Representante da República na Madeira, como sendo a data das Eleições Regionais antecipadas.

De todos os partidos, só o CDS não manifesta o argumento de eleições o “mais rápido possível” - apenas “nunca antes do Carnaval” -, porque tudo “vai depender da necessidade ou não de clarificações internas de alguns partidos”, referência a Miguel Albuquerque (PSD) e Paulo Cafôfo (PS).

O Presidente do Governo Regional da Madeira admitiu esta tarde que as Eleições Regionais possam ser marcadas para 16 de março.

Manuel António Correia, que quer disputar eleições internas no PSD-M e ser eleito líder do partido, já pediu, por duas vezes, ao “sr. Presidente da República” que acrescente “mês e meio ao período normal para estas situações” porque, sustenta, com “esse mês e meio a mais, nós conseguimos dar estabilidade à Madeira durante anos”.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt