"As coisas não foram pacíficas." Chega protesta por causa de lugar de Miguel Arruda na AR
ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

"As coisas não foram pacíficas." Chega protesta por causa de lugar de Miguel Arruda na AR

Aguiar-Branco suspendeu os trabalhos na manhã desta sexta-feira na sequência de um episódio relacionado com o lugar onde se sentou o ex-deputado do Chega Miguel Arruda, agora não inscrito.
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Os trabalhos parlamentares foram interrompidos na manhã desta sexta-feira depois de o líder parlamentar do Chega ter questionado a presença do deputado Miguel Arruda, agora inscrito como independente na sequência das suspeitas de roubo de malas no aeroporto, na última fila, entre as bancadas do Chega e do PSD.

"Não nos sentimos confortáveis por o deputado Miguel Arruda se sentar ao lado dos deputados do Chega porque, como sabem, as coisas, não foram pacíficas, não posso responder pelo meu grupo parlamentar e pelo que possa acontecer nesta sessão plenária", avisou Pedro Pinto, líder parlamentar do Chega. “O deputado manter-se sentado ao lado do grupo parlamentar de que saiu acho que não é correto. Não é correto porque desrespeitou, quer grupo parlamentar, quer o presidente do partido, quer o presidente do grupo parlamentar e até esta casa”, defendeu.

Pedro Pinto lamentou ainda que o regimento permita esta passagem a não inscrito e disse que tal devia ser revisto numa revisão constitucional.

O presidente da Assembleia da República, Aguiar-Branco, suspendeu os trabalhos pedindo que os líderes parlamentares se deslocassem ao seu gabinete. De volta ao plenáro, a sessão reiniciou seguindo a ordem de trabalhos.

A decisão acerca do lugar de Miguel Arruda na AR deverá ser tomada numa futura Conferência de Líderes, como Aguiar-Branco anunciara no início do plenário.

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