José Luís Carneiro e Carlos César propõem apoio do PS a Seguro.
José Luís Carneiro e Carlos César propõem apoio do PS a Seguro.Foto. TIAGO PETINGA/LUSA

Comissão Nacional do PS aprova proposta de Carneiro para apoio à candidatura presidencial de Seguro

Na abertura da Comissão Nacional do PS, o líder socialista justificou a abstenção do partido no Orçamento do Estado e anunciou a intenção de apoiar a candidatura de António José Seguro a Belém.
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Com duas abstenções apenas, a Comissão Nacional do PS aprovou este domingo, 19 de outubro, o apoio a António José Seguro nas eleições presidenciais, respondendo positivamente à proposta apresentada pelo secretário-geral José Luís Carneiro e pelo presidente do partido, Carlos César.

Na abertura da Comissão Nacional, reunida em Penafiel, José Luís Carneiro, porém, deixou claro que "nada poderá colocar em causa a liberdade dos dirigentes, dos militantes, dos simpatizantes que sempre tiveram e continuarão a ter respeito da parte de quem dirige o Partido Socialista, pela sua liberdade de opção".

"No respeito por uma liberdade que se expressa, que se exprime, perante uma eleição que tem uma natureza muito especial, muito singular que é a eleição presidencial", José Luís Carneiro agradeceu "o respeito" de todos os que decidiram "avaliar se reuniam ou não as condições para avançar com uma candidatura".

O líder socialista vincou o respeito devido a esses nomes, "porque fizeram-no na reserva desse diálogo, sem que do seu teor pudesse ter conhecimento a opinião pública".

"E isso mostra um enorme respeito por quem em nome do Partido Socialista fala em seu nome enquanto secretário-geral, mas também revela um enorme respeito por todas as camaradas e todos os camaradas que estão nos órgãos democraticamente constituídos do Partido Socialista", conclui.

José Luís Carneiro lembrou que "António José Seguro, além de ter sido secretário-geral dos jovens socialistas, foi também secretário-geral" do PS, vincando que "tem provas dadas no serviço aos valores democráticos e aos valores constitucionais".

"Como deputado, esteve na origem de uma das importantes reformas no Parlamento, foi secretário de Estado da Juventude, foi ministro adjunto do primeiro-ministro António Guterres e deputado ao Parlamento Europeu", elencou o líder socialista antes de fazer uma análise sobre a atualidade, que surgiu sob a forma de justificação para este apoio: "Considerado o tempo especialmente exigente, o tempo social e político que estamos a viver, só a resposta do socialismo democrático – o mesmo é dizer, da autêntica social-democracia no nosso país – poderá responder às exigências fundamentais dos valores que aqui estamos a defender".

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