João Rodrigues foi o candidato apoiado pelo PSD, CDS-PP e PPM.
João Rodrigues foi o candidato apoiado pelo PSD, CDS-PP e PPM.D.R.

Braga. Catarina Miranda eleita vereadora pelo PS integra executivo do social-democrata João Rodrigues

Segunda da lista de António Braga aceitou pelouros da Cultura, Património Cultural e Educação Artística, reforçando as fileiras da coligação PSD-CDS-PP-PPM, que só tinham três de 11 mandatos.
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João Rodrigues, eleito presidente da Câmara Municipal de Braga a 12 de outubro por menos de 300 votos de diferença, tem reunido com vereadores da oposição para avaliar as possibilidades de conseguir uma governação mais facilitada.

Com apenas três de 11 mandatos, o ex-vereador de Ricardo Rio entrega, como avança em comunicado, três pelouros a Catarina Miranda. Agora, a política passa a ser independente, mas candidatou-se pelo PS/PAN. Era a segunda da lista de António Braga, que optou por não exercer mandato de vereador.

Vincando a "abertura para um diálogo leal, permanente e construtivo" e a identificação de "áreas concretas de convergência", João Rodrigues entrega a Catarina Miranda Cultura, Património Cultural e Educação Artística.

A decisão de Miranda, pelo que o DN pôde saber, é pessoal, não representa correlação com o Partido Socialista, que tem agora Pedro Sousa, líder da concelhia, como pessoa mais influente na estratégia autárquica para Braga. Para o PS, pelo que foi possível saber, houve surpresa com a nomeação. Recorde-se que no Porto, semelhante situação aconteceu, com Pedro Duarte a conseguir, com um elemento da equipa de Pizarro, a maioria na Câmara.

A lista do PS a Braga, Catarina Miranda ao centro
A lista do PS a Braga, Catarina Miranda ao centroPS/PAN

Desta feita, João Rodrigues tem agora quatro de 11 mandatos, mas continua a depender de acordos. Pelo que o DN sabe, o movimento de Ricardo Silva, que tem três vereadores, continua em negociações.

O homem que governou uma das freguesias mais importantes em Braga, conseguindo um resultado surpreendente nas eleições, quer que os três elementos entrem no Executivo. "Entre estas conversas, o senhor presidente acabou por nos perguntar se estaríamos na disponibilidade de aceitar algum tipo de pelouros, mas não os três vereadores, apenas um ou dois dos eleitos. Nós dissemos que não, porque funcionamos como um bloco eleito e que teve a confiança de 21 mil eleitores, e portanto não faz sentido estar a partir o grupo de trabalho”, referiu Ricardo Silva à Rádio Universitária do Minho.

Com esta inclusão de um antigo elemento do PS não seria necessário que estivessem três vereadores do movimento independente, porque se atingiria a maioria (6 em 11).

João Rodrigues concentra em si, para já, Administração Municipal, Recursos Humanos, Relação com as Freguesias, Planeamento, Urbanismo, Reabilitação Urbana, Mobilidade, Habitação, Atividades Económicas, Inovação e Tecnologia e Relações Internacionais.

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