A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, durante a visita às zonas afetadas pelos incêndios
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, durante a visita às zonas afetadas pelos incêndiosPAULO NOVAIS/LUSA

Incêndios. Bloco de Esquerda anuncia que vai pedir uma comissão de inquérito

A comissão de inquérito "tem um foco muito específico", que "é a coordenação e os meios de combate ao incêndio", refere a coordenadora do BE, Mariana Mortágua.
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A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, anunciou esta segunda-feira, 25 de agosto, que vai pedir uma comissão de inquérito com um foco na coordenação e meios de combate aos incêndios florestais ocorridos no verão de 2025.

“Achamos que este é o momento de maior emergência e vamos apresentar uma comissão de inquérito que tem um foco muito específico, que é a coordenação e os meios de combate ao incêndio. De forma nenhuma interpretem isto como dizer que esta parte é mais importante que a parte que vem a seguir, que é a gestão do território e da floresta”, sustentou.

O anúncio do pedido de constituição de uma comissão eventual de inquérito sobre a prevenção e o combate aos fogos florestais ocorridos no verão de 2025, que vai dar entrada hoje na Assembleia da República, foi feito na freguesia de Avô, no concelho de Oliveira do Hospital, distrito de Coimbra, depois de uma visita a casa de um agricultor que viu as chamas terem atingido novamente os seus bens.

Também o líder do Chega já fez saber que o partido vai dar entrada com o pedido para a realização de uma comissão de inquérito aos incêndios florestais em Portugal.

"Nós vamos fazer mesmo uma investigação a sério aos fogos, vamos propor ao parlamento que o faça e que recomende legislação, que não deixe nada igual nesta matéria", disse no domingo (24) André Ventura, citado pela Lusa.

À entrada de um encontro com candidatos autárquicos do Chega no distrito de Leiria, Ventura disse esperar que as bancadas parlamentares mais à direita possam apoiar a pretensão do seu partido de apurar "quem é que está a lucrar com isto".

André Ventura disse esperar que, "até ao Natal", o Parlamento venha a considerar que "um incendiário é um terrorista", admitindo que isso implicaria "uma alteração profunda no sistema penal".

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