Referindo que "ser candidato é uma decisão individual", o eurodeputado referiu que Seguro "tem uma rede de apoio vasta, gente do Partido Socialista, mas também de figuras exteriores ao PS.
Referindo que "ser candidato é uma decisão individual", o eurodeputado referiu que Seguro "tem uma rede de apoio vasta, gente do Partido Socialista, mas também de figuras exteriores ao PS.Rita Chantre / Global Imagens

Apoio do PS a Seguro na corrida a Belém. Partido "acabará a apoiá-lo", diz Assis

Para o eurodeputado socialista, criou-se "uma onda de adesão de tal ordem" a António José Seguro na corrida a Belém que será inevitável o apoio do PS.
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Francisco Assis, eurodeputado socialista, afirmou que será inevitável o apoio do PS a António José Seguro nas eleições presidenciais de 2026. O antigo líder da bancada socialista manifestou a sua convicção em entrevista, nesta quinta-feira, 26 de junho, ao Público e Renascença. Para Assis, criou-se "uma onda de adesão de tal ordem a Seguro que o PS, claramente, acabará a apoiá-lo quando quiser apoiar, na altura própria".

"O António José Seguro é uma personalidade que suscita uma enorme adesão na sociedade portuguesa, pelas suas características. Os partidos não propõem candidatos. Os candidatos não são emanações das vontades partidárias e dos aparelhos partidários", afirmou Francisco Assis, que esteve, a 15 de junho, na apresentação da candidatura de Seguro a Belém.

Referindo que "ser candidato é uma decisão individual", o eurodeputado referiu que Seguro "tem uma rede de apoio vasta, gente do Partido Socialista, mas também de figuras exteriores ao PS, mais à esquerda ou mais à direita". "Começa a ser visto pela sociedade portuguesa como um candidato quase natural", considerou na entrevista ao programa Hora da Verdade.

Assis disse, no entanto, compreender a decisão do PS em anunciar só em outubro a posição do partido sobre a corrida a Belém. "Vejo nisso uma grande preocupação com uma concentração das energias da direção do partido nas eleições autárquicas. Não acho que isso seja uma questão. Acho que a questão está resolvida, na minha perspetiva", defendeu.

Francisco Assis considerou que o próximo líder do PS - José Luís Carneiro é candidato único às eleições diretas do partido que se realizam na sexta-feira e no sábado - não pode ser responsabilizado se o partido sofrer uma derrota nas autárquicas deste outono.

"Se porventura essa derrota ocorrer, em nenhuma circunstância pode ser assacada ao novo líder do partido. Ele assume funções em circunstâncias extraordinariamente difíceis. O Chega teve uma expressão eleitoral muito significativa e verdadeiramente não somos capazes de perceber de que forma se vai projetar nas eleições autárquicas", declarou Assis, assumindo que o partido sofreu "uma derrota muito dura" nas legislativas de 18 de maio.

Assis falou na necessidade de uma "grande discussão, com conteúdo, sobre o que se está a passar na Europa, que está a conduzir a uma progressiva perda de influência eleitoral dos partidos socialistas e sociais-democratas". Na entrevista ao Público e Renascença comparou a crise dos partidos socialistas à dos comunistas nos "anos de 1989, 90", referindo, contudo, não ser tão grave a atual situação.

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