AD “sobe” metas do salário mínimo em 100 euros e do salário médio em 250 euros
As metas do salário mínimo nacional e do salário médio até ao final da legislativas previstos pela AD - Coligação PSD/CDS superam em 100 e 250 euros, respetivamente, os objetivos que constavam do programa económico com que a então Aliança Democrática se apresentou às legislativas de 2024.
Em janeiro de 2024, precisamente no Centro de Congressos de Lisboa, onde a coligação entre PSD e CDS apresenta nesta sexta-feira o seu programa para as eleições antecipadas de 18 de maio, a AD apontou como meta a atingir até ao final de uma legislatura de quatro anos - que acabaria por durar apenas um, com o chumbo da moção de confiança apresentada pelo Governo de Luís Montenegro, a 11 de março – levar o salário mínimo nacional aos 1000 euros e o salário médio para um valor “em torno dos” 1750 euros.
No programa com que se apresenta às legislativas de 2025, a AD aponta para um salário mínimo nacional de 1100 euros e a elevação do salário médio para 2000 euros.
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Por outro lado, a coligação entre PSD e CDS promete agora que nenhum idoso receberá menos de 870 euros no final da legislatura, enquanto em 2024 foi anunciada a subida do Complemento Solidário para Idosos para 820 euros. Só numa legislatura completa seguinte seria possível equiparar as pensões ao salário mínimo nacional, advertiu então Luís Montenegro.
O programa económico da Aliança Democrática para as legislativas de 2024 prévia uma redução de impostos na ordem dos cinco mil milhões de euros nos quatro anos em que esperava governar Portugal. Desses, 3500 milhões de euros diziam respeito ao IRS, com reduções de taxas na generalidade dos escalões e a aplicação do IRS Jovem em moldes que não se realizaram. Outros mil milhões tinham a ver com a redução do IRC, que também foi menor do que o pretendido no acordo para garantir a viabilização do Orçamento do Estado para 2025 pelo PS. E 500 milhões seriam aplicados em medidas destinadas ao sector da Habitação.