30 jovens participaram no Bootcamp da Sustentabilidade.
30 jovens participaram no Bootcamp da Sustentabilidade.Leonardo Negrão

“Uma grande aposta na inovação” para a “transição digital”: as prioridades da Comissão Europeia

Juntos em Marvão, 30 jovens discutem a sustentabilidade e a democracia. No primeiro dia, o foco principal foi a política europeia.
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A Comissão Europeia “tem um objetivo traçado”: combater “a sério” as alterações climáticas e fazer a “limpeza do planeta”. Porque, disse Sofia Moreira de Sousa, representante da Comissão Europeia em Portugal, “se se continuar na mesma trajetória, não vai haver nada daqui a uns anos”. “Não vamos ter planeta Terra”, atirou.

As declarações da responsável foram feitas esta sexta-feira, no Bootcamp da Sustentabilidade (coorganizado pela agência Erasmus+ em parceria com o Politécnico de Portalegre) que decorre até sábado em Marvão.

Depois de explicar aos 30 jovens como funcionam as instituições europeias, Sofia Moreira de Sousa recordou que a própria Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, estabeleceu como “grande prioridade” a transição “ecológica, verde e digital”. Tal só será possível, entre outras,  “com uma grande aposta na inovação”.

Associada ao evento está também a Comissão Organizativa Comemorativa 50 anos do 25 de Abril. Ao DN, a comissária Maria Inácia Rezola fez um “balanço positivo” do primeiro dia do bootcamp (que começou na quinta-feira à noite).

Colaborando no evento pela segunda vez (no ano passado, o foco foi o sistema e a prática democrática), a historiadora ressalva que o tema central desta edição (a sustentabilidade) é “quase intríseco ao programa do Movimento das Forças Armadas [MFA]”, focado em três D (Democracia, Desconolizar e Desenvolver). Com isto, a comissão aceitou o convite - sobretudo devido ao público alvo: os jovens. “São um dos grupos que se mobilizaram nas comemorações e com os quais nós gostamos de interagir e penso que é interessante interagirmos e desenvolver projetos. Não é a única iniciativa para jovens, mas é de grande proximidade e permite uma rede mais espalhada pelo território”.

O feedback a primeira edição, explicou a responsável, foi “particularmente interessante”. Não só, mas também, porque desmitifica “a ideia feita de que os jovens não se interessam, não estão informados, não se querem envolver”. “Este ano, já percebi que o espírito é o mesmo e que os jovens são ativos, muito empenhados e que têm vontade e nergia para mudar o mundo -  algo que temos ideia de já não existir na juventude”, rematou Maria Inácia Rezola.

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