Rui Rocha na apresentação do programa eleitoral, no Capitólio, em Lisboa. FILIPE AMORIM/LUSA
Rui Rocha na apresentação do programa eleitoral, no Capitólio, em Lisboa. FILIPE AMORIM/LUSA

Rui Rocha diz que IL apresenta "soluções em vez de promessas"

Para o presidente da Inicativa Liberal, o partido apresenta "soluções em vez de promessas" e "tem a coragem, as pessoas e o programa para mudar Portugal" nas próximas eleições legislativas. 
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A IL promoveu no Capitólio, em Lisboa, ao longo de todo o dia, um evento para apresentar o seu programa eleitoral às legislativas de 10 de março, que ficou hoje disponível, tendo Rui Rocha feito de manhã o discurso de abertura no qual elencou as principais medidas e, no fim da tarde, uma intervenção de encerramento mais virada para a mobilização do partido.

O líder da IL afirmou que, na dúvida, a IL decide "pela coragem" e perante a incerteza escolhe "sempre pela liberdade".

"A Iniciativa Liberal tem a coragem, as pessoas e o programa para mudar Portugal", disse, numa referência às eleições de 10 de março, considerando que "o único voto que muda Portugal é o voto na Iniciativa Liberal".

Sublinhando que a IL apresenta "soluções em vez de promessas", Rui Rocha apontou a "coragem deste programa eleitoral ter sempre como ponto central o indivíduo contra todos os coletivismo e totalitarismos".

"Onde os outros falam de medo ou de ressentimento, cá estamos: confiança, esperança, vamos pôr Portugal a crescer", disse.

Num discurso onde repetiu variadas vezes a palavra coragem, o líder da IL referiu-se diretamente apenas uma vez aos seus adversários políticos quando falou das propostas para a saúde.

"Não é Pedro Nuno Santos, Mariana Mortágua ou Paulo Raimundo a decidir se as pessoas ficam dois anos numa lista de espera", disse, o que gerou uma pateada geral dos presentes que estavam sentados numa sala disposta com bancadas atrás e à frente dos oradores.

Com o barulho que se fez sentir, Rui Rocha não demorou a atirar uma 'farpa' ao novo líder do PS: "está tremer e não são as pernas dos banqueiros alemães".

O arranque da intervenção não passou ao lado da polémica que envolveu a apresentação deste programa eleitoral, ou seja, a resposta da Comissão Nacional de Eleições (CNE) à Lusa na qual defendeu que este evento constituia "propaganda proibida pela lei", uma vez que decorreu no dia de reflexão das regionais dos Açores.

O líder dos liberais destacou a "coragem de não cederem à intimidação e optarem pela liberdade", acrescentando que a coragem passa também por "defender a propriedade privada" e por querer "um país para os jovens", desde logo com "1500 euros limpos no bolso dos portugueses, em média, até 2028".

"Coragem de ter mais casas para os jovens, para baixar impostos, para dizer que a habitação é um bem essencial e não pode ser tributado com um bem de luxo", afirmou, defendendo que "um país que é para os jovens, é um país para todos".

A IL assegura que é o partido que vai defender os interesses dos trabalhadores independentes e liberais e com audácia para "fazer crescer Portugal em representação política", por isso assume o compromisso de "mexer no sistema eleitoral".

O combate à corrupção também está nas promessas dos liberais.

No programa eleitoral hoje apresentado são fixados cinco objetivos para a próxima legislatura, entre os quais crescimento económico com "menos impostos e mais poder de compra, "menos espera, mais escolha" na saúde, "menos facilitismo e mais exigência" na educação, "menos burocracia e mais casas" para resolver o problema da habitação e "menos complexidade e mais celeridade" na justiça.

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