MAS critica desinvestimento no SNS e injeções de dinheiro no Novo Banco

Na opinião da líder do partido, o Serviço Nacional de Saúde tem sido vítima de um desinvestimento progressivo ao longo dos anos, agravado nos "governo PSD/CDS-PP", situação que não se reverteu "nos últimos seis anos de geringonça".

A porta-voz e cabeça de lista por Lisboa do Movimento Alternativa Socialista (MAS), Renata Cambra, defendeu esta quarta-feira que parte do dinheiro que tem faltado no Serviço Nacional de Saúde (SNS) está a ser injetada no Novo Banco.

"Ontem [terça-feira] estivemos no Novo Banco a chamar a atenção para o buraco financeiro e isso está ligado com a ação que estamos aqui a fazer, porque o dinheiro que tem faltado para o SNS está a ser injetado, por exemplo, no Novo Banco", afirmou a candidata, numa ação de campanha à porta do Hospital Amadora-Sintra, onde também decorria o plenário de um sindicato da função pública.

Renata Cambra considerou que o "desinvestimento nos serviços públicos os torna mais frágeis, e permite que os mercados aproveitem essa fragilidade e transformem a saúde e a educação em negócios bastante lucrativos". A candidata do MAS referiu que o desinvestimento no SNS "dura há décadas, mas agravou-se durante o Governo PSD/CDS-PP" acrescentando que "os últimos seis anos de geringonça não reverteram a situação".

"Portugal tem sido dos países da União Europeia (UE) que menos tem investido no SNS, e isso aconteceu mesmo durante a pandemia", disse Renata Cambra, acrescentando: "O investimento que existe hoje não serve sequer para compensar o desgaste natural do SNS só por si, muito menos para reforçar os seus meios materiais e humanos".

A cabeça de lista por Lisboa criticou as parcerias público-privadas de alguns hospitais, considerando-as "danosas" porque "deixam o lucro nos privados e tudo o que é prejuízo fica à responsabilidade do estado e do setor público".

Mais Notícias

Outros Conteúdos GMG