Fim do estado de emergência? "É uma análise diária"

"É uma análise que é feita todos os 15 dias. Eu diria mesmo, todos os dias. Todos os dias eu olho e o senhor primeiro-ministro olha e a senhora ministra da Saúde olha e o Governo todo olha para os números", disse.
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O Presidente da República recusou esta segunda-feira antecipar se o estado de emergência irá ou não terminar no fim deste mês e disse que essa é uma análise feita constantemente, em função dos dados da evolução da covid-19.

"É uma análise que é feita todos os 15 dias. Eu diria mesmo, todos os dias. Todos os dias eu olho e o senhor primeiro-ministro olha e a senhora ministra da Saúde olha e o Governo todo olha para os números, para a incidência, para a situação dos internados, para o número dos internados em cuidados intensivos, para o número de mortos", disse no final de uma visita à Escola Secundária Padre António Vieira, em Lisboa, no dia em que os alunos do ensino secundário retomaram as aulas presenciais.

Marcelo Rebelo de Sousa, que já expressou o desejo de que o atual período de estado de emergência, até 30 de abril, fosse o último, acrescentou: "Isto vai sendo analisado todos os dias, e toma-se decisão em cima dos factos, em cima da realidade, não por abstração, não porque apetece".

"Se fosse por apetecer, já há muito tempo que apeteceria não estarmos em estado de emergência e não estarmos em confinamento, ou estarmos num processo de desconfinamento muito mais avançado", afirmou.

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