Não há portugueses dispensáveis, essa é uma ideia intolerável". As palavras de Jorge Sampaio, ditas na sua tomada de posse como Presidente da República em 1996, ecoaram no claustro do Mosteiro dos Jerónimos. E foi nelas que o primeiro-ministro pegou para dizer que os portugueses não o podem também dispensar no que teve como cidadão "exemplar", de rigor ético, honrado, solidário, humanista e vigilante defensor da democracia.