O frente a frente desta segunda-feira, na SIC, opõe Carlos Moedas, o atual presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, aos seus três principais opositores: Alexandra Leitão, do PS, João Ferreira, da CDU, e Bruno Mascarenhas, do Chega.
O frente a frente desta segunda-feira, na SIC, opõe Carlos Moedas, o atual presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, aos seus três principais opositores: Alexandra Leitão, do PS, João Ferreira, da CDU, e Bruno Mascarenhas, do Chega.Foto: TIAGO MIRANDA/SIC

Debate autárquico. Carlos Moedas diz que "demissão seria cobardia"

No "duelo" autárquico a quatro, Elevador da Glória inaugurou um frente a frente que passou pela segurança, higiene urbana, imigração e habitação, com confrontos entre PSD, PS, CDU e Chega.
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Moedas foi dos primeiros "a falar sobre imigração" e Leitão defendeu privados na habitação, com "serenidade". O retrato do debate a quatro sobre Lisboa

Carlos Moedas nunca se teria demitido na sequência do acidente do Elevador da Glória, a 3 de setembro, porque, afirmou, "seria um ato de cobardia". Mas não foi este tema que dominou o debate desta noite de segunda-feira, 15 de setembro, na SIC, até porque, nesta matéria, Alexandra Leitão voltou a falar em "serenidade" e "tempo".

A candidata socialista foi a primeira a falar e não apresentou perguntas novas, de acordo com o que considerou, sobre o acidente.

"É preciso esclarecimentos, é preciso apurar responsabilidades", porque, acima de tudo, "é uma forma de evitar que torne a acontecer", sustentou, antes de dizer que "é uma forma de honrar as vítimas".

Confrontado com o mesmo tema, o atual presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, assumiu "toda a responsabilidade política", como afirmou ter assumido "sempre", mas argumentou que teve de tomar "muitas decisões", "coordenar" a situação, até porque o acidente não era só de Lisboa, "era nacional" e "internacional".

"Os lisboetas e os portugueses foram bombardeados com uma contra informações", justificou, enquanto trazia para o debate o Governo, por ter estado, disse, a coordenar a tragédia "com a ministra da Saúde, da Justiça, dos Nergócios Estrangeiuros e da Administração Interna".

"Temos a nossa responsabilidade política", insitiu, mas com a justificação de que "numa empresa em que o acionista único é a Câmara" foram dados "todos os recursos à Carris".

Questionado pela jornalista sobre se uma eventual perda nas eleições de 12 de outubro seria pela gestão que fez da tragédia, Carlos Moedas garantiu que confia nos lisboetas.

"Há o dia-a-dia na rua, que é diferente dos comentários dos órgãos de comunicação social", explicou, enquanto lembrava que é "o presidente que em quatro anos" conseguiu "fazer muito mais do que conseguiu fazer em 14 anos o PS".

Com ironia, o candidato do Chega à Câmara de Lisboa, Bruno Mascarenhas, disse que lhe custa "ver o incómodo do PS e do PSD" perante este problema, a "tentar atirar o problema para a frente".

Bruno Mascarenhas disse ter identificado "os problemas que havia na Carris", não os técnicos, mas os salariais e as reivindicações dos trabalhadores.

"A Câmara fugiu ao debate e não quis estar no local próprio que é Assembleia Municipal", acusou, em relação à Carris.

"Na definição de políticas, a Câmara tem uma posição claríssima", observou.

Com um apelo para que se aguardasse "as conclusões" sobre o acidente, o candidato da CDU, João Ferreira, lembrou que "há um conjunto de medidas para o presente e para o futuro" que têm de ser seguidas, desde logo "avaliar sistemas de redundância", que, apontou, "não existirão", acrescentando à análise "elementos críticos".

Para isto, é preciso aguardar pela "constituição da comissão", e será necessário fazer "ma reflexão mais ampla", também sobre "opções que se tomaram no passado ".

João Ferreira acabaria por falar em "opções de externalização", que é necessário questionar, junto com tudo o resto.

Sobre a Carris, discordou com Moedas quando este disse "que demos todos os meios".

Ultrapassado o acidente do Elevador da Glória, o debate abordou questões de segurança, mobilidade, higiene urbana e imigrantes.

Neste último ponto, o candidato do Chega disse haver uma "discriminação positiva" relativamente a imigrantes, por, acusou, estarem a ser beneficiados no acesso à saúde, às escolas, "muitas vezes deixando os nossos para trás".

"Desde logo no acesso às creches", completa.

Com críticas a Carlos Moedas por ter apelado à "multiculturalidade", Bruno Mascarenhas defendeu que "só podemos integrar os que querem ser integrados, os que têm uma raiz cultural connosco e não as pessoas que vêm do Hindustão. É um erro querer integrar essas pessoas", rematou.

Carlos Moedas garantiu que foi "dos primeiros políticos a falar sobre o que se estava a passar na imigração” e argumentou que é defensor de uma política “eficaz”, que “escolha o tipo de pessoas que se quer para trabalhar”.

Com esta ideia, rejeitou visões “extremistas”, mas com uma nota de melhoria nos bairros mais "complicados", com um aumento de Polícia Municipal.

João Ferreira, apoiado por Alexandra Leitão, lembra que "as câmaras municipais não definem políticas de imigração", ainda que possam "cuidar da realidade do concelho da melhor maneira".

Enquanto defende a ideia de que Lisboa deve ser "inclusiva", com medidas que permitam a integração de imigrantes, o candidato da CDU lembra que a sua coligação propõe a criação de uma "embaixada solidária", que permite que os imigrantes adquiram "competências linguísticas", num trabalho que, defende, deve ser desenvolvido em "trabalho conjunto com as associações".

Sobre habitação, Alexandra Leitão atacou o Alojamento Local e o facto de Carlos Moedas não ter permitido a aprovação do regulamento deste setor, mas, antes, argumentou que Lisboa tem a "capacidade de fazer 4500 fogos em muitos dos programas de renda acessível que não saíram do papel”, o que, sublinhou, “exige que se tenha todas as ferramentas ao dispor: público, privado e cooperativo”.

A explicação da candidata socialista passou por uma “majoração em todos os empreendimentos privados que aceitem pôr 25% da construção em arrendamento acessível”.

No contra-ataque, Carlos Moedas acusou o PS de ter “feito tudo para bloquear” empreendimentos com privados.

O autarca garantiu que, só nesta segunda-feira, entregou "2804 chaves a famílias que de outra maneira não conseguiam ter casa", referindo-se a um programa de "renda acessível".

Depois de uma referência a "jovens que hoje não conseguem" morar em Lisboa, o autarca também referiu "mais 1300 famílias a quem" a Câmara pagou parte das rendas, num apoio à renda.

Para além disto, argumenta que quando chegou ao Executivo municipal havia "256 casas de renda acessível em construção".

"Agora, são quase mil", garante, enquanto diz que "o vereador João Ferreira sabe bem isto".

Sobre as substituições na sua equipa diz que "é normal que ao fim de quatro anos haja desgaste".

O debate terminou com as prioridades dos candidatos à Câmara de Lisboa.

Alexandra Leitão afirmou que "Lisboa nunca cheirou tão mal" como agora, numa crítica aos serviços de higiene urbana.

"E não sou eu que o digo", garante, numa alusão a queixas que lhe chegaram por várias vias.

"Tem de haver recolha sete dias por semana", argumentou, acrescentando que também tem de haver "central de lavagem de contentores".

"É preciso fazer estudo de carga nesta matéria", destacou, como já o tinha feito para outras matérias, como a mobilidade, onde usou a mesma formulação que tinha usado em relação ao lixo: "A mobilidade regrediu nos últimos quatro anos."

"Temos uma cidade que hoje é hostil aos peões", acusou, apelando a "equilíbrio", que se conseguiria, justificou, com "mais circuitos, horários alargados".

"É preciso cumprir horários", sustentou, enquanto lembrou que "a Carris nunca andou tão devagar como agora". "13 quilómetros por horas", disse. "É preciso tornar mais acessível [os transportes público], daí a gratuitidade", rematou.

"O transporte público não tem em 2024 os mesmo utilizadores que tinham em 2019", afirmou, enquanto dizia que isto acontece porque "não tem qualidade".

Questionado sobre as medidas que prevê para os sem-abrigo, que implica reduzir a zero o número de pessoas nesta circunstância, Bruno Mascarenhas insistiu sobre a mobilidade, com um ataque às ciclovias.

"Continuam a ser feitas ciclovias sem projeto e sem interesse para a cidade", argumentou, enquanto defendia a ideia de que é preciso "acabar com parte das ciclovias para dar fluidez ao tráfego".

Sobre higiene urbana, Bruno Mascarenhas diz que se deve à "falta de qualidade dos autarcas". "Boys e playboys do PSD", afirmou.

Sobre a medida das pessoas em situação de sem-abrigo, o candidato do Chega explica que defende que haja "um gestor por pessoa".

"O objetivo é que as pessoas sejam acompanhadas" e que haja "reintegração".

Sobre as prioridades da CDU, João Ferreira destaca as "condições de pedonalização", defendendo que é preciso "adaptar condições urbanísticas". Isto incui "duplicar o orçamento" o orçamento da Carris, o que custaria "100 milhões de euros". Metade do valor da devolução do IRS dada por Moedas, argumenta.

Sobre o metro, que diz ter "um papel reestruturante da mobilidade", o candidato do PCP vira-se para o PS e para a "linha circular".  Uma "opção que PS teimou contra tudo e todos vai agravar este problema", justificou, e que "é necessário abandonar". "Criar uma linha que funcione em sistema de laço", defendeu.

Sobre a higiene urbana, João Ferreira lembrou que é um "problema de fundo", como já o fizera noutras ocasições, falando em "clarificar competências de junta e municipais".

"Aquilo que dependia de uma entidade depende de 25 entidades", lembra, numa alusão à Câmara Municipal e às 24 juntas de freguesia de Lisboa.

"Gasta-se mais dinheiro, há desarticulação", lembra.

Debate termina com conversas cruzadas, sobre higiene urbana e com competências de 25 entidades

Alexandra Leitão afirma que "Lisboa nunca cheirou tão mal" como agora, numa crítica aos serviços de higiene urbana.

"E não sou eu que o digo", garante, numa alusão a queixas que lhe chegaram por várias vias.

A candidata socialista falava nas suas alegações finais sobre os problemas que considerava mais importantes e que carecem de resolução mais urgente.

"Tem de haver recolha sete dias por semana", argumentou, acrescentando que também tem de haver "central de lavagem de contentores".

"É preciso fazer estudo de carga nesta matéria", destacou, como já o tinha feito para outras matérias, como a mobilidade, onde usou a mesma formulação que tinha usado em relação ao lixo: ^"A mobilidade regrediu nos últimos quatro anos."

"Temos uma cidade que hoje é hostil aos peões", acusou, apelando a "equilíbrio", que se conseguiria, justificou, com "mais circuitos, horários alargados".

"É preciso cumprir horários", sustentou, enquanto lembrou que "a Carris nunca andou tão devagar como agora".

"13 quilómetros por horas", disse.

"É preciso tornar mais acessível [os transportes público], daí a gratuitidade", rematou.

"O transporte público não tem em 2024 os mesmo utilizadores que tinham em 2019", afirmou, enquanto dizia que isto acontece porque "não tem qualidade".

Questionado sobre as medidas que prevê para os sem-abrigo, que implica reduzir a zero o número de pessoas nesta circunstância, Bruno Mascarenhas insitiu sobre a mobilidade, com um ataque às ciclovias.

"Continuam a ser feitas ciclovias sem projeto e sem interesse para a cidade", argumentou, enquanto defendia a ideia de que é preciso "acabar com parte das ciclovias para dar fluidez ao tráfego".

Sobre higiene urbanam Bruno Mascarenhas diz que se deve à "falta de qualidade dos autarcas".

"Boys e playboys do PSD", afirmou.

Sobre a medida das pessoas em situação de sem-abrigo, o candidato do Chega explica que defende que haja "um gestor por pessoa".

"O objetivo é que as pessoas sejam acompanhadas" e que haja "reintegração".

Sobre as prioridades da CDU, João Ferreira destaca as "condições de pedenolaziação", defendendo que é preciso "adaptar condições urbanísticas".

Isto passa por "duplicar o orçamento" o orçamento da Carris, o que custaria "100 milhões de euros".

Metade do valor da devolução do IRS dada por Moedas, argumenta.

Sobre o metro, que diz ter "um papel reestruturante da mobilidade", o candidato do PCP vira-se para o PS e para a "linha circular". 

Uma "opção que PS teimou contra tudo e todos vai agravar este problema", justificou, e que "é necessário abandonar".

"Criar uma linha que funcione em sistema de laço", defendeu.

Sobre a higiene urbana, João Ferreira lembrou que é um "problema de fundo", como já o fizera noutras ocasições, falando em "clarificar competências de junta e municipais".

"Aquilo que dependia de uma entidade depende de 25 entidades", lembra, numa alusão à Câmara Municipal e às 24 juntas de freguesia de Lisboa.

"Gasta-se mais dinheiro, há desarticulação", lembra.

Alexandra Leitão, a candidata do PS, pediu "tempo e serenidade" para que se chegue a conclusões sobre o acidente do Elevador da Glória.
Alexandra Leitão, a candidata do PS, pediu "tempo e serenidade" para que se chegue a conclusões sobre o acidente do Elevador da Glória.Foto: TIAGO MIRANDA/SIC

Bruno Mascarenhas assegura que "pessoas que vêm do Hindostão nunca quererão ser integradas"

Sobre imigração, o candidato do Chega diz que há uma "discriminação positiva" relativamente a imigrantes, por, acusa, estarem a ser beneficiados no acesso à saúde, às escolas, "muitas vezes deixando os nossos para trás".

"Desde logo no acesso às creches", completa.

João Ferreira, apoiado por Alexandra Leitão, lembra que "as câmaras municipais não definem políticas de imigração", ainda que possam "cuidar da realidade do concelho da melhor maneira".

Enquanto defende a ideia de que Lisboa deve ser "inclusiva", com medidas que permitam a integração de imigrantes, o candidato da CDU lembra que a sua coligação propõe a criação de uma "embaixada solidária", que permite que os imigrantes adquiram "competências linguísticas", num trabalho que, defende, deve ser desenvolvido em "trabalho conjunto com as associações".

Carlos Moedas e João Ferreira, respetivamente os candidatos do PSD e da CDU, trocam impressões durante o debate.
Carlos Moedas e João Ferreira, respetivamente os candidatos do PSD e da CDU, trocam impressões durante o debate.Foto: TIAGO MIRANDA/SIC

CDU acusa Moedas de desviar património público para construir hotéis

João Ferreira defende que "só a Câmara não vai resolver o problema da habitação", dada a gravidade do problema, pelo que é preciso "produzir o parque habitacional público", "também para exercer um efeito de contenção" no mercado, explica.

Com a ideia de que "a Câmara tem instrumentos para dar um contributo muito grande" neste tema, o candidato comunista refere "terrenos municipais e património municipal disperso", como por exemplo o "hotel do quartel da Graça", que só é um hotel "porque alguém na Câmara tratou de concessionar".

"Estamos dependentes de mudanças que vão além do âmbito municipal", sublinha, enquanto acusa Carlos Moedas de não ter concluído "uma revisão do regulamento do Alojamento Local".

Portanto, remata, houve uma "aprovação irrestrita de novas unidade hoteleiras" que deriva de "antigo património público que hoje podia ser renda acessível".

Moedas diz que já entregou 2804 chaves para renda acessível só nesta segunda-feira

Carlos Moedas garante que, só nesta segunda-feira, entregou "2804 chaves a famílias que de outra maneira não conseguiam ter casa", referindo-se a um programa de "renda acessível".

Depois de uma referência a "jovens que hoje não conseguem" morar em Lisboa, o autarca também referiu "mais 1300 famílias a quem" a Câmara pagou parte das rendas, num apoio à renda.

Para além disto, argumenta que quando chegou ao Executivo municipal havia "256 casas de renda acessível em construção".

"Agora, são quase mil", garante, enquanto diz que "o vereador João Ferreira sabe bem isto".

Sobre as substituições na sua equipa diz que "é normal que ao fim de quatro anos haja desgaste", justifica.

CDU ataca a devolução do IRS de 270 milhões de euros: "teria dado para reabilitar todas as escolas municipais"

O candidato da CDU, João Ferreira, critica Carlos Moedas por ter referido a devolução do IRS, num pacote de corte fiscal em Lisboa.

São "270 milhões de euros que implicou" a devolução do IRS, diz João Ferreira, lembrando que "este dinheiro não vai para à população". 

"É mais do que se vai gastar na maior obra da cidade", argumento, com uma alusão ao túnel de drenagem e "daria para reabilitar todas as escolas".

"É dinheiro de que a Câmara poderia dispor" como "recurso de todos", mas "beneficia apenas alguns", remata.

Bruno Mascarenhas, do Chega, argumentou que a integração de imigrantes hindostânicos não é possível.
Bruno Mascarenhas, do Chega, argumentou que a integração de imigrantes hindostânicos não é possível.Foto: TIAGO MIRANDA/SIC

Moedas diz que "a demissão seria uma cobardia"

Arrancou o autárquico por Lisboa. O presidente da Câmara garante que ter apresentado a demissão perante o acidente do Elevador da Glória seria "uma corbardia", apesar de reiterar que assume toda a responsabilidade política.

Nestes termos, Alexandra Leitão vinca que "é preciso esclarecimentos",, na mesma medida em que "é preciso apurar responsabilidades", para que não volte a acontecer acidentes como estes, mas diz que é preciso fazê-lo com "tempo e serenidade".

Carlos Moedas garante que foram dados todos os recursos à Carris, mas João Ferreira discorda com o incumbente, optando por apontar pontos que implicam uma "reflexão", como a "externalização" da manutenção do Elevador da Glória.

Debate prevê-se "sereno", mas com farpas

No sábado passado, 13 de setembro, a candidata socialista à Câmara de Lisboa, Alexandra Leitão, durante a Convenção Autárquica Nacional do PS, pediu que fosse feito um "debate sereno" em torno das várias "cargas" de que sofre Lisboa, desde a turística à da mobilidade, numa referência ao acidente do início do mês, no Elevador da Glória, onde morreram 16 pessoas. Prevê-se que este tema não seja esgrimido contra Carlos Moedas, o incumbente, até porque a moção de censura apresentada pelo Chega, com argumentos de que foi “uma falha política e institucional”, não passou no crivo da Assembleia Municipal de Lisboa, quase por unanimidade.

Ainda assim, esta noite, o debate, que inicialmente estava previsto ser só entre Carlos Moedas e Alexandra Leitão, vai ter como protagonistas também João Ferreira da CDU, e Bruno Mascarenhas, do Chega.

Estas duas últimas forças políticas marcam presença neste frente a frente depois da CDU ter avançado com uma queixa à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) e à Comissão Nacional de Eleições (CNE) por o candidato comunista, que é vereador municipal desde 2013, não ter sido incluído no confronto, o que levou a SIC a reprogramar o encontro.

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