"O contexto é difícil para a esquerda? Sim, é. Mas isso dá-nos uma responsabilidade acrescida de juntar forças, inventar soluções, enfrentar os perigos com coragem e defender a nossa gente", disse.
"O contexto é difícil para a esquerda? Sim, é. Mas isso dá-nos uma responsabilidade acrescida de juntar forças, inventar soluções, enfrentar os perigos com coragem e defender a nossa gente", disse.ANTONIO COTRIM/LUSA

Com a desistência de Sampaio da Nóvoa, Catarina Martins posiciona-se para concorrer a Belém

Eurodeputada do Bloco de Esquerda escreveu sobre o assunto na rede social X (antigo Twitter).
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Mais um nome pode entrar na corrida a Belém em 2026. A eurodeputada Catarina Martins, do Bloco de Esquerda (BE), usou o X (antigo Twitter) para posicionar-se na corrida. "Tenho falado com muitas pessoas que recusam ficar reféns de uma escolha impossível entre a defesa de um presente que abandona a maioria e a aceitação de um futuro autoritário", escreveu.

Segundo a bloquista, a deputada também "partilha dessas preocupações" e que é preciso "garantir que o debate fundamental sobre o futuro coletivo, do que queremos ser enquanto país, não fica fora da campanha presidencial". Antes, na primeira sequência de tweets, citou a desistência de Sampaio da Nóvoa, que considerou que "seria uma candidatura importante, mas sei que ponderou muito e respeito os seus argumentos".

Ao mesmo tempo, reconhece que não é um cenário fácil para a esquerda. "O contexto é difícil para a esquerda? Sim, é. Mas isso dá-nos uma responsabilidade acrescida de juntar forças, inventar soluções, enfrentar os perigos com coragem e defender a nossa gente", disse. Recorda-se que, à exceção do Livre, todos os partidos à esquerda no Parlamento tiveram menos votos e menos cadeiras ocupadas nas últimas legislativas.

Na visão da eurodeputada, a esquerda precisa dialogar com as pessoas. "Este tempo exige uma esquerda dialogante e capaz de propor um novo caminho para Portugal. Sei desta responsabilidade e contribuirei para lhe responder", refletiu.

Catarina Martins citou a situação da habitação, um tema que está sempre na agenda do partido. "Este é o tempo de encarar a crise da habitação, voltar a dizer que é o trabalho que constrói este país, cuidar de quem precisa e integrar quem chega". Por fim, disse que é necessário focar no futuro. "Nestes dias, foquemo-nos nessa tarefa fundamental: um novo impulso refundador da democracia. Criar futuro".

Com a posição de Martins, somente esta semana a disputa por Belém ganhou dois novos nomes. Na quarta-feira, João Cotrim Figueiredo confirmou que vai concorrer ao cargo. O eurodeputado pela Iniciativa Liberal (IL) já havia deixado esta possibilidade na última convenção do partido em julho, como destacou o DN na altura.

amanda.lima@dn.pt

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