O presidente do PSD encerrou hoje a campanha eleitoral afirmando que "primeiro está Portugal" e não o partido, e reiterou que ter "postura de Estado" inclui disponibilidade para construir reformas só possíveis com consenso alargado..Rui Rio, que tinha anunciado a anulação do comício de Lisboa devido à morte de Freitas do Amaral, fez hoje uma intervenção no Largo do Carmo um pouco mais curta que o habitual, mas que contou com o habitual palco, bem como com os hinos e bandeiras do partido..Em cerca de 12 minutos, o líder do PSD procurou resumir os principais pontos do programa e quis deixar uma mensagem que não está no documento, mas diz fazer parte da "maneira de ser" do PSD, "a postura de Estado".."Essa postura de Estado inclui também a nossa disponibilidade para com os outros construirmos e fazermos as reformas de que Portugal necessita e que só com os outros podem ser feitas", afirmou.."Nós fazemos isto porque estamos na política para honrar aquilo que sempre tenho dito: em primeiro não é o PSD, em primeiro está Portugal", afirmou..O líder do PSD quis terminar o discurso saudando democraticamente os seus adversários das eleições de domingo.."Há muitas diferenças entre nós, nalguns casos gigantescas, mas eu acredito que estão todos por Portugal e por isso vamos aguardar pelo veredicto do povo, aceitá-lo democraticamente porque, como diz a canção, o povo é quem mais ordena", afirmou, repetindo uma ideia de que já tinha deixado à hora de almoço..Referindo-se ao trabalho da campanha, Rio considerou que o PSD "fez o seu trabalho".."Aguardamos serena e respeitosamente a decisão do povo", referiu.