Marcelo reúne-se com Costa sexta-feira, mas antes vai atestar o carro
De férias em Portimão, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, não se pronuncia sobre a greve dos motoristas, mas falou sobre a sua própria experiência. À SIC Notícias, o chefe de Estado contou que quando estava a dirigir-se ao sul do país, na segunda-feira, "não havia gasóleo em várias" bombas, mas teve a informação de que a situação "no Algarve já estava melhor".
O chefe de Estado afirmou que ainda tem combustível no seu carro, mas antes de regressar a Lisboa, para o encontro com o primeiro-ministro na sexta-feira, conta passar por uma bomba de gasolina. "Vou encher o que falta do depósito", disse. "Logo à noite ou amanhã, em qualquer caso antes de quinta-feira, vou encher o que falta do depósito", afirmou ainda.
Marcelo Rebelo de Sousa contou que chegou a perguntar ao diretor do hotel se tinha sentido o efeito da greve e que "ele disse que não tinha".
O presidente referiu que, se for caso disso, poderá pronunciar-se sobre a greve dos motoristas, que começou na segunda-feira, depois do encontro com António Costa, marcado para o final desta semana.
Recorde-se que Marcelo Rebelo de Sousa esteve reunido com Costa antes de o Governo decretar uma requisição civil, parcial e progressiva, alegando o incumprimento de serviços mínimos em algumas regiões do país.
Neste dia cumpre-se o segundo dia de greve, convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), com o objetivo de reivindicar junto da Antram o cumprimento do acordo assinado em maio, que prevê uma progressão salarial.