Cantora Dina precisa de transplante de pulmão urgente
A cantora Dina sobre de fibrose pulmonar galopante. A doença, que lhe foi diagnosticada há mais de 10 anos, foi a razão pela qual abandonou os palcos em 2012. Aguarda um transplante de pulmão para poder prescindir da botija de oxigénio que utiliza 24 horas por dia.
A notícia é avançada pela revista TV 7 Dias desta semana, que avança que a cantora está a aguardar um transplante urgente de pulmão, como a própria terá confirmado à publicação.
A cantora, de 61 anos, já não consegue respirar sem a ajuda de uma botija de oxigénio, a que está ligada 24 horas por dia, e só um transplante poderá resolver a situação crítica, causada pela fibrose pulmonar, uma doença respiratória.
"Há dias em que tenho medo... não é medo, é pena por não usufruir mais das coisas", confessa Dina, "das pessoas que eu gosto, dos belos vinhos tintos que já não vou beber. Viver é muito bom, mas viver com qualidade é melhor ainda. Uma pessoa não pode estar sempre a pensar nisto, nem dramatizar", disse a artista, citada pela revista.
Depois de quase 40 anos de carreira, a cantora, que ficou célebre pela canção "Amor de água fresca" que levou à Eurovisão, em 1992, ficou impedida de cantar por causa da doença.
"Não dá para continuar a cantar. O aparelho vocal pode estar bom, mas o respiratório não me permite sequer cantar afinada", afirmou, em 2012, data que abandonou os palcos.
"Esta é uma doença que provoca um grande cansaço. Ainda por cima afeta-me os dois pulmões", explicou. "E como não consigo cantar, prefiro não fazer figuras tristes e terminar por aqui".
Dina foi homenageada em vários espetáculos em 2016. "Dinamite" juntou nomes como Márcia, B Fachada, Samuel Úria ou Best Youth - a artista já não cantava nem tocava e raramente saía de casa. Já na altura, estava em lista de espera para o transplante e dizia-se consciente que encontrar um dador compatível "é um processo moroso" e que poderá nunca acontecer.
Dina estreou-se com o álbum "Dinamite" em 1982 e dez anos depois representou Portugal na Eurovisão com "Amor d'Água Fresca".