Universidade do Minho suspende atividades letivas presenciais

Universidade do Minho encerra atividades letivas presenciais, serviços e atividades na sequência do alastramento do surto de covid-19 pela região norte do país
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A Universidade do Minho anunciou na madrugada desta terça-feira que suspendeu as atividades letivas presenciais em todo o estabelecimento de ensino.

Adicionalmente, foram encerrados os serviços de bibliotecas, unidades alimentares e todas as áreas de atendimento presencial a utentes nas unidades orgânicas, unidades de serviços, unidades culturais e Serviços de Ação Social e foram suspensos os eventos, atividades desportivas e reuniões de júris de concursos e de provas académicas (mestrado, doutoramento, agregação e título de especialista), bem como da realização de conferências, seminários, cerimónias e eventos de natureza similar.

Esta decisão foi tomada após "interações realizadas entre a Universidade do Minho e as autoridades de saúde e proteção civil", o alastramento do surto de covid-19 pela região norte do país e a "necessidade de atenuar o quadro de grande instabilidade que afeta a vida da Universidade".

Na noite de sábado, a Universidade do Minho decidiu encerrar o Instituto de Ciências Sociais, as bibliotecas e unidades alimentares, no Campus de Gualtar, e suspender também todas as atividades, incluindo as pedagógicas, no mesmo cmapus, assim como as deslocações em serviço, depois de ter sido confirmado um caso de coronavírus na instituição.

A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 114 mil casos de infeção quatro mil mortos em todo o mundo.

Nos últimos dias, a Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China, com 463 mortos, estando neste momento cerca de 16 milhões de pessoas em quarentena no norte do país.

Em Portugal, o total de casos de infeção pelo novo coronavírus aumentou esta segunda-feira para 39, mais nove do que no domingo, havendo uma doente com um quadro clínico mais gravoso e que se encontra em "vigilância apertada".

Face ao aumento de casos, o Governo ordenou a suspensão temporária de visitas em hospitais, lares, estabelecimentos prisionais na região Norte e alguns estabelecimentos de ensino.

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