Portugal com mais três mortes e 249 casos em 24 horas

Desde o início da pandemia já morreram 1843 pessoas em Portugal. Há mais 27 pessoas internadas e mais seis nos cuidados intensivos.
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Em Portugal, nas últimas 24 horas, morreram três pessoas e foram confirmados mais 249 casos de covid-19, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) desta segunda-feira (7 de setembro).

No total, desde que a pandemia começou, há registo de 60 507 infetados, dos quais 43 016 estão recuperados (mais 63), e 1843 vítimas mortais no país. Há assim 15 648 casos ativos, um aumento de 183 em relação a domingo.

Em relação ao boletim da véspera, a variação do número de casos é de mais 0,41%, enquanto o aumento do número de mortos é de 0,16%.

Há ainda mais 27 pessoas internadas (são agora 381) e mais seis hospitalizadas nos cuidados intensivos, num total de 49. Em vigilância estão 34 336 contactos, mais 96 do que no domingo.

As mortes nestas 24 horas, três mulheres com mais de 80 anos, foram registadas todas na região de Lisboa e Vale do Tejo, mas o maior aumento de casos foi registado na região norte. São mais 133 dos 249 novos casos, num total de 21 930 desde o início da pandemia.

Na região de Lisboa e Vale do Tejo há mais 85 casos confirmados em 24 horas (31 048 no total), com o centro a registar mais 17 (4978), os Açores mais sete (224), o Algarve mais três (1168), e o Alentejo e a Madeira com mais dois cada um, num total de 987 e 172, respetivamente.

A maioria dos novos casos surge na faixa etária entre os 30 e os 39 anos (mais 44), seguida dos que têm entre 40 e 49 (mais 34) e do grupo entre 20 e 29 (mais 32). Há mais 29 casos entre os 60 e os 69 anos, mais 28 entre os 50 e os 59 anos, mais 21 entre os 10 e os 19 anos, mais 17 entre os 70 e os 79 anos, mais 14 nos mais de 80 anos e mais dez nos que têm até 9 anos. Há mais 20 casos com idade desconhecida.

O boletim epidemiológico de segunda-feira inclui o número de casos por concelho, indicando que há 15 com mais de mil casos: Almada (mil casos), Amadora (2586), Braga (1414), Cascais (1646), Gondomar (1139), Lisboa (5295), Loures (1612), Maia (1020), Matosinhos (1426), Odivelas (1873), Oeiras (1365), Porto (1617), Sintra (4486), Vila França de Xira (1389) e Vila Nova de Gaia (1969).

As reuniões no Infarmed voltam nesta segunda-feira a juntar especialistas, políticos e parceiros sociais para falar sobre a situação da pandemia e as respostas que devem ser dadas nas próximas semanas.

O encontro realiza-se agora no Porto e traz uma novidade em relação ao formato que se realizou até junho - a apresentação inicial feita pelos especialistas passa agora a ser pública, com transmissão nas redes sociais do governo.

A reunião de hoje antecede a apresentação, pelo governo, de um conjunto de medidas que passarão a vigorar a partir de 15 de setembro, data em que todo o país volta a entrar em situação de contingência.

Há empresas que gostavam de ter já um regresso presencial ao local de trabalho após o fim das férias, mas a situação de contingência - que o primeiro-ministro anunciou que irá vigorar a partir de dia 15 - poderá frustrar as suas ambições. Do que ninguém quer ouvir falar é de novas restrições à mobilidade. "Seria a desgraça", diz o líder da Associação Empresarial de Portugal (AEP).

O governo avisou que alargará a todo o país a situação de contingência a partir de dia 15, baralhando as contas a quem já planeava o regresso aos escritórios.

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