Governo repatria 1338 passageiros de cruzeiro que atracou a Lisboa

Estão a bordo cidadãos de 38 países, que deverão ser encaminhados para o aeroporto para regresso a casa a partir de terça-feira. Há 27 portugueses entre os passageiros.
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Um cruzeiro com 1338 passageiros a bordo atracou, este domingo de manhã, em Lisboa, para dar inicio a uma operação de repatriamento, organizada pelas autoridades portuguesas, informa o ministério da Administração Interna, em comunicado.

No navio seguiam cidadão de 38 nacionalidades. A maioria do Brasil, do Reino Unido e da Austrália, mas também se encontram a bordo 27 portugueses. Estes últimos deverão ser sujeitos a testes de despiste de covid-19 ainda esta tarde e reencaminhados pelas autoridades de saúde para as suas casas. Quanto aos outros só deverão deixar o cruzeiro a partir de terça-feira.

"Tendo em conta o Estado de Emergência e fazendo cumprir as determinações vigentes, de modo a assegurar a saúde pública, a Direção Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a Autoridade Nacional da Aviação Civil, a Direção Geral da Saúde, a Polícia de Segurança Pública, a Polícia Marítima, a Autoridade Tributária e a ANA - Aeroportos de Portugal, iniciam hoje [domingo] uma operação conjunta, que decorrerá ao longo dos próximos dias, para o repatriamento de 1 338 passageiros que se encontram no navio de cruzeiro MSC Fantasia, proveniente do Brasil", refere a nota do ministério da Administração Interna.

Os cidadãos de nacionalidade estrangeira também serão auscultados pelas autoridades de saúde, antes de desembarcarem. Uma vez em terra, o governo informa que serão escoltados até ao aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, para seguirem em "voos humanitários de regresso aos seus países de origem".

"Todos os cidadãos que estão a bordo deste navio para poderem desembarcar terão que ser objeto de testes de despistagem e isso é feito pela Direção Geral da Saúde e serão feitos à medidas que houver possibilidade de proceder ao seu embarque para que regressem aos países de origem", explicou, à Lusa, a diretora nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Cristina Gatões.

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