Candidato do PAN na invasão da praça de toiros de Albufeira

Tanto a associação PróToiro como o PAN pedem explicações sobre invasão à praça de toiros de Albufeira.
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Hélder Silva, um dos ativistas que invadiu a praça de toiros de Albufeira no dia 9, terá concorrido pelo PAN à Câmara Municipal de Moita nas últimas eleições autarquias.

Foi uma das três pessoas que entraram no recinto após a lide do primeiro toiro, posteriormente agredidos pelos aficionados, alegadamente, quando estavam sob a alçada da GNR, como o DN, então, noticiou.

A identificação do candidato do PAN foi avançada esta sexta-feira pela PróToiro, Federação Portuguesa de Tauromaquia, que critica: "é inaceitável que um partido com assento parlamentar incentive ações provocatórias, com o objetivo de desencadear uma reação e apresentar-se como bastião da moral e dos bons costumes".

O DN contactou a assessora de imprensa do PAN para confirmar se o ativista é mesma pessoa que se candidatou à autarquia de Moita, sem êxito.

A PróToiro "repudia e condena situações como as que se verificaram em Albufeira" e, "perante o histórico de distúrbios públicos provocados por estes movimentos nacionais e internacionais", vai pedir ao Ministério da Administração Interna (MAI) uma reunião. O objetivo é "salvaguardar a segurança pública e os direitos de todos os cidadãos, sejam eles pró ou antitaurinos".

Mas também o PAN questionou esta sexta-feira o MAI: "Depois de vídeos amadores terem surgido nas redes sociais e de vários meios de comunicação terem reportado a invasão da arena, por parte de manifestantes pacíficos", quer saber o que se passou sobre a "alegada passividade na gestão da violência dentro e fora da arena", justifica Francisco Guerreiro, porta-voz do PAN.

E protesta: "Perante a violência extrema de alguns espetadores tauromáquicos a manifestantes já imobilizados pela GNR, as autoridades demonstraram sinais de passividade e dualidade de critérios não detendo no local estes agressores".

Quer, ainda, saber quantos feridos houve, que dispositivo estava no local, quantos operacionais foram chamados como reforço e quais as suas identificações, bem como quantas ocorrências similares aconteceram nos últimos dez anos em praças fixas e móveis, dentro e fora dos recintos,

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